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Confira as aplicações de Renda Fixa que melhor renderão em 2018

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Jornalista Responsável: Grazielli Binkowski

A taxa Selic em patamares baixos e uma inflação levemente mais alta do que a do ano passado definem o cenário da renda fixa para 2018. Os investidores terão de ser mais criteriosos para selecionar as aplicações, redobrando os cuidados para que o rendimento líquido supere o IPCA, e ainda que fique acima da poupança. Isso por que a atual Taxa Selic em 7% reduz praticamente à metade o rendimento que se obtinha em CDBs, LCI, LCA, fundos e Títulos de Tesouro um ano atrás. Por outro lado, o cenário eleitoral aumenta o risco inflacionário, deixando os investidores mais conservadores em saia justa. Não há saída fácil. Mas há estratégias que ajudam a encontrar as aplicações mais promissoras. Confira as perspectivas para cada tipo de aplicação em 2018:

CDBs, oportunidades nos pequenos bancos

Os CDBs perderam um pouco da atratividade com a queda da Selic. Aplicações nos grandes bancos encontram taxas de retorno na casa de 90% de DI, o que representa hoje um rendimento líquido de cerca de 5,2% ao ano. Há um ano, a rentabilidade podia passar dos 10%. “Infelizmente, não é costume dos grandes bancos pagar DI de 100%. Para um bom aproveitamento, é melhor comprar títulos de instituições de menor porte”, sugere o consultor financeiro André Bona. Como são garantidos pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC) para investimentos de até R$ 250 mil, os CDBs em bancos menores, que podem pagar DI acima de 100%, são seguros e bastante recomendáveis, afirma ele.

Títulos do Tesouro, proteção à inflação

Os Títulos do Tesouro trazem a vantagem de aceitar aplicações de baixos valores e ter reduzidos custos, o que é valioso no cenário de rentabilidade em queda. Os títulos Selic também podem ser indexados à inflação (Tesouro IPCA), o que é boa oportunidade para cenários de perspectiva de queda dos juros e risco de turbulências políticas que atinjam o dólar e os índices de preços. Eles pagam a inflação oficial, mais um bônus entre 4% a 5% ao ano, desde que sejam sacados na data de vencimento. Conforme o especialista em investimentos do Itaú, Martin Iglesias, os títulos indexados à inflação podem ganhar com a queda de juros (mesmo que a inflação baixa possa impactar no retorno) e também ser mais defensivos se um movimento inesperado vier a surpreender o mercado.

Letras, opções para prazo mais longo

LCIs (Letra de Crédito Imobiliário) e as LCAs (Letra de Crédito do Agronegócio) são boas alternativas para quem busca rendimento além da poupança. As opções possuem rentabilidade diária e são garantidas pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC), incluindo a isenção de Imposto de Renda. Mais uma vez, os bancos pequenos costumam pagar a remuneração mais alta. Por outro lado, há um prazo de resgate que pode partir de seis meses, ou seja, são opções para médio e longo prazos. “De maneira geral, essas opções são as mais rentáveis da renda fixa. Mas é preciso sempre considerar a taxa Selic mais atualizada, pois um investimento que rendeu 10% no ano passado não necessariamente renderá a mesma coisa daqui para frente”, afirma Pedro Coelho Afonso, diretor de Investimentos da Gradual Corretora.

Fundos DI, atenção às taxas

Os Fundos DI estão na categoria de pós-fixado, o que significa que eles aumentam ou diminuem a rentabilidade de acordo com o comportamento da Selic. “Com a queda da taxa de juros, se tornou crucial avaliar se a taxa de administração desses fundos não passa de 0,5% ao ano — caso contrário, ele não é um título rentável”, afirma o consultor financeiro André Bona. Taxas acima de 3%, como as que se tornaram comum nos grandes bancos nos últimos anos, em especial para pequenos investidores, tornam este tipo de aplicação proibitivo, dizem consultores. A remuneração também deve ser maior do que 100% do CDI para valer a pena.

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