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Balança comercial chinesa, câmbio e cautela nos mercados

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Mercados Globais

Os dados da balança comercial da China de janeiro surpreenderam positivamente, mostrando que tanto a economia chinesa como o resto do mundo tinham elevados níveis de atividade. As exportações cresceram 11,1%, contra uma expectativa do mercado de 9,8%, e as importações subiram 36,9%, contra uma expectativa de 9,8%.

O superávit comercial caiu de US$ 54,7 bilhões para US$ 20,3 bilhões. Os dados de dezembro da Alemanha, outro grande exportador global, também surpreenderam. Esses dois indicadores mostram que, apesar das dúvidas quanto aos mercados de capitais e bolhas em alguns preços, as políticas de estímulos, levadas a cabo pelo BCs, têm mostrado resultado. A expectativa de crescimento da economia global subiu de 3,7% para 3,9%, com 2,2% para as economias avançadas e 4,9% para as emergentes.

A bolsa chinesa, no entanto, ignorou o bom desempenho da balança comercial: Xangai registrou uma queda de 1,43%, enquanto os investidores permaneceram indecisos com o BC chinês, que deixou de fazer suas operações de mercado aberto pelo décimo primeiro dia.

O superávit chinês menor que o esperado — devido ao fortíssimo aumento das importações — impactou o câmbio, e o yuan teve a sua maior desvalorização diária desde agosto de 2015 (veja no gráfico abaixo). Um aumento das importações e investimentos no exterior contribuem para uma depreciação do yuan em relação ao dólar, o que pode eventualmente incomodar o governo Trump — que favorece um dólar fraco — e atrapalhar ainda mais a relação dessas duas potencias econômicas.

O sentimento dos agentes econômicos continua a refletir uma cautela em relação ao mercados acionários. A Ásia fechou em queda. Na Europa, as bolsas negociam no vermelho enquanto os índices futuros dos Estados Unidos oscilam entre o campo positivo e o campo negativo. O petróleo continua a cair, após os dados do balanço de petróleo americano nos EUA apresentarem uma alta nos estoques e mais uma forte alta na produção:

 

Brasil

Esse clima de cautela sentido no exterior também se estabelece nos mercados emergentes, e o Brasil não é exceção.  Com uma abertura de leve alta, os investidores se atentam aos resultados corporativos que impressionam positivamente neste trimestre.

O corte da taxa Selic em 0,25 ponto percentual, para 6,75% a.a., que já havia sido precificado pelo mercado, tem um fraco impacto nos negócios de hoje.

O Banco Central se mostrou ciente do risco global, alertando para uma reavaliação dos próximos passos de política monetária: “O cenário externo tem se mostrado favorável, na medida em que a atividade econômica cresce globalmente.  Isso tem contribuído até o momento para manter o apetite ao risco em relação a economias emergentes, apesar da volatilidade recente das condições financeiras nas economias avançadas […] O Copom ressalta que os próximos passos da política monetária continuarão dependendo da evolução da atividade econômica, do balanço de riscos, de possíveis reavaliações da estimativa da extensão do ciclo e das projeções e expectativas de inflação.”

O destaque de hoje, no entanto, é a desaceleração do IPCA. O índice nacional de preços ao consumidor amplo apresentou uma variação de 0,29%, 0,15 ponto percentual abaixo do 0,44%, variação de dezembro.

  

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