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Juros dos títulos do Tesouro Direto sobem com turbulência externa e Previdência

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Os juros dos títulos do governo vendidos pelo sistema do Tesouro Direto subiram nesta segunda-feira (5) em meio ao aumento da turbulência no exterior. Os juros reais dos papéis corrigidos pela inflação, as NTN-B, ou Tesouro IPCA+, passaram de 4,99% ao ano na semana passada para 5,17% ao ano além do IPCA para os prazos 2035 e 2045 hoje. Os papéis prefixados, as LTN, ou Tesouro Prefixado com vencimento em 2023, a taxa passou de 9,40% ao ano para 9,64% ao ano.

A alta dos juros longos dos títulos coincide com o início da reunião de dois dias do Comitê de Política Monetária (Copom) hoje, e que deve reduzir o juro básico de 7% para 6,75% ao ano. Além da turbulência externa, que influencia os juros ao puxar para cima a cotação do dólar e pressionar a inflação, os juros longos reagem ao sinais cada vez mais claros de que a reforma da Previdência, fundamental para o governo equilibrar suas contas nos próximos anos e manter o teto de gastos. Há especulações até de que o Copom poderá não reduzir os juros, esperando para ver o impacto da turbulência externa nos fundamentos da economia brasileira.

A alta dos juros pode ser uma oportunidade para o investidor se as expectativas dos analistas, de que a turbulência externa será passageira, se confirme. Mas mais turbulências devem ocorrer ao longo deste ano, tanto no exterior quanto no cenário político e econômico local.

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