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IGP-10 acelera para 0,45% em março e quase zera deflação em 12 meses; atacado sobe 0,63%

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O Índice Geral de Preços- 10 (IGP-10) subiu 0,45% em março, percentual superior à alta de 0,23% registrada em fevereiro, informou hoje a Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Com este resultado, o índice acumula alta de 1,48% no ano e queda de 0,02% em 12 meses, praticamente zerando a deflação registrada nos meses anteriores no período. Em março de 2017, o índice havia subido 0,05% e acumulava alta de 5,11% em 12 meses. O índice é formado por outros três subíndices, de atacado (IPA, com 60% de peso), varejo (IPC, com 30% de peso) e construção civil (INCC, com 10%).

A alta de março foi puxada pelos preços no atacado, que vinham recuando nos meses anteriores. Pode ser um indicador para os preços no varejo, e que podem influenciar o IPCA do IBGE, usado pelo Banco Central (BC) em suas metas de inflação e na definição da taxa de juros básica.

O IGP-10 é um dos índices da família IGP, cuja diferença está no período de coleta. O IGP-10 considera os preços de 11 de um mês a 10 do mês de referência, enquanto o IGP-M considera os preços coletados de 21 a 20 e o IGP-DI, de 1º a 30. Assim, cada índice serve de indicador da tendência do seguinte.

Atacado sobe 0,63% com matérias-primas

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) subiu 0,63% em março. Em fevereiro a taxa havia sido de 0,09%. Na análise por estágios de processamento, os preços dos Bens Finais variaram 0,09% em março, ante -0,46% em fevereiro. A principal contribuição para este resultado partiu do subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de -1,02% para 7,41%. O índice relativo a Bens Finais (ex), que exclui os subgrupos alimentos in natura e combustíveis para o consumo, caiu 0,23% em março. No mês anterior, a taxa havia caído 0,43%.

A taxa do grupo Bens Intermediários desacelerou de 1,06% em fevereiro para 0,49% em março. A principal contribuição para este movimento partiu do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, cuja taxa passou de 2,09% para -4,26%. O índice de Bens Intermediários (ex), obtido após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, registrou alta de 1,27%. No mês anterior, este índice havia subido 0,90%.

O índice do grupo Matérias-Primas Brutas avançou de -0,40% em fevereiro para 1,49% em março. Contribuíram para a aceleração do grupo os seguintes itens: soja (em grão) (-2,46% para 5,05%), milho (em grão) (0,34% para 5,08%) e leite in natura (-3,19% para 1,77%). Em sentido descendente, os movimentos mais relevantes ocorreram nos itens mandioca (aipim) (7,19% para 0,10%), algodão (em caroço) (2,77% para -1,94%) e suínos (-0,87% para -3,93%).

Preços ao consumidor sobem 0,10%

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,10% em março. Em fevereiro, a alta havia sido de 0,57%. Seis das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação, com destaque para o grupo Alimentação (0,78% para -0,31%). Nesta classe de despesa, vale citar o comportamento do item hortaliças e legumes, que caiu 0,99% em março após subir 11,56% no mês anterior.

Também apresentaram decréscimo em suas taxas de variação os grupos Educação, Leitura e Recreação (2,01% para -0,27%), Transportes (1,27% para 0,69%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,50% para 0,37%), Vestuário (0,20% para -0,08%) e Comunicação (0,10% para 0,00%). As maiores influências partiram dos seguintes itens: cursos formais (3,93% para 0,01%), gasolina (2,30% para 0,95%), artigos de higiene e cuidado pessoal (0,10% para -0,26%), acessórios do vestuário (0,89% para -0,93%) e tarifa de telefone móvel (0,04% para -0,23%).

Em contrapartida, os grupos Habitação (-0,36% para 0,15%) e Despesas Diversas (0,16% para 0,17%) apresentaram acréscimo em suas taxas de variação. Nestas classes de despesa, os maiores avanços foram observados para os seguintes itens: tarifa de eletricidade residencial (-3,08% para 0,66%) e alimentos para animais domésticos (-0,10% para 0,73%).

INCC tem alta de 0,12%

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,12% em março. No mês de fevereiro, o índice havia subido 0,32%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,27%, contra 0,71% no mês anterior. O índice que representa o custo da Mão de Obra não variou entre fevereiro e março.

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