A Petrobras (BOV:PETR3) (BOV:PETR4) anunciou nesta quinta-feira(8) o acordo assinado ontem (7) com um sindicato de 17 bancos, um alinha de crédito compromissada equivalente a US$ 4,35 bilhões, com vencimento para março de 2023. Com o acordo, a estatal poderá realizar saques da linha até o mês anterior ao vencimento.
Em comunicado, a petroleira disse que o produto está sendo utilizado de “forma inaugural” e terá um custo de 0,51% a.a pela manutenção do limite junto aos bancos. Em caso de saque, o custo varia conforme a avaliação de crédito da companhia pelas agências de classificação de risco.
Entretanto, se na data do saque a Petrobras tiver grau de investimento, o custo será Libor de 6 meses mais uma taxa fixa de 1,3% ao ano, caso contrário, se for grau especulativo, o custo amplia para Libor 6 meses mais o acréscimo de uma taxa de 1,7%.
A estatal ainda enfatizou que “esse contrato cria mais uma alternativa de disponibilização de recursos para a companhia utilizar conforme sua necessidade. Dessa forma, a Petrobras poderá usar seu caixa para liquidação antecipada de dívidas já existentes, propiciando a redução do custo de carregamento da dívida”.
Pois é:
Sequer contestaram os US$ 3 bilhões exigidos na ação movida por um fundo de investimentos norte-americano (cujos dados e argumentos são, simplesmente, ridículos) e, agora, contratam esta linha de crédito.
E a doação (“venda”) dos campos de petróleo continua solta.
Pobre Brasil…