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TRF4 marca julgamento de recurso e Lula pode ser preso na segunda-feira; Supremo segue dividido

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O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) marcou para a próxima segunda-feira, dia 26, a partir das 13h30,  o julgamento do embargo de declaração da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva contra sua condenação a 12 anos e 1 mês de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro no caso do tríplex do Guarujá (SP). Uma vez julgado esse recurso, o juiz Sérgio Moro poderá pedir a execução da pena e a prisão do ex-presidente.

A data foi divulgada no andamento processual na internet. O tribunal não divulgou se haverá esquema especial de    segurança, mas confirmou que a sessão não será transmitida ao vivo. O julgamento deverá ser rápido, pois não está  prevista sustentação oral de defesa ou acusação, segundo a assessoria do TRF4.

O embargo de declaração é um tipo de recurso que não tem previsão de modificar uma decisão, mas somente esclarecer obscuridades ou ambiguidades do texto do acórdão, que é a sentença proferida por um órgão colegiado, como é o caso do TRF4.

Último recurso

Em tese, trata-se do último recurso disponível a Lula na segunda instância da Justiça Federal. Confirmada a condenação, o ex-presidente pode ter sua prisão determinada pelo juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba.

Em janeiro, os três desembargadores que compõem a 8ª Turma do TRF4 – João Gebran Neto, Leandro Paulsen, Victor Laus – confirmaram a condenação que havia sido imposta por Moro contra Lula e ainda aumentaram a pena de 9 anos e 6 meses para 12 anos e 1 mês de prisão em regime inicialmente fechado.

Execução provisória e prisão

É possível que a defesa de Lula tente novos embargos no TRF4, adiando o encerramento do caso na segunda instância, mas a tendência é que os desembargadores julguem esse tipo de recurso sucessivo como sendo meramente protelatório, negando-o rapidamente.

Segundo a assessoria do TRF4, em caso de confirmada mais uma vez a condenação, basta a ata da sessão, geralmente publicada no mesmo dia do julgamento, para que Moro possa decretar a prisão de Lula. O mais comum, porém, é que o juiz de primeira instância aguarde a publicação do acórdão do julgamento do embargo, cujo prazo para publicação é de 10 dias.

Recurso ao Supremo e pressão sobre Cármen Lúcia

Lula tem ainda um habeas corpus preventivo contra sua prisão em tramitação no Supremo Tribunal Federal (STF). O relator ministro Edson Fachin enviou o pedido de liberdade para julgamento em plenário, mas a presidente da Corte, ministra Cármen Lúcia, a quem cabe definir a pauta de julgamentos, tem dado indicações de que não colocará, por inciativa própria, o habeas corpus em análise.

Hoje, a expectativa é de que o ministro Marco Aurélio de Mello levantaria uma questão de ordem pedindo a reanálise pelo plenário do Supremo da questão da prisão em segunda instância, como forma de pressionar Cármen Lúcia a colocar a questão em votação. Mas ela poderá rejeitar a questão de ordem, ou leva-la ao plenário. Mesmo assim, não há garantia de que a questão será votada antes da prisão de Lula na semana que vem.

Com informações são da Agência Brasil.

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