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Trump troca uma guerra pela outra; mercado espera dados de emprego

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Os mercados não devem ter paz por enquanto, já que o presidente americano Donald Trump está trocando uma guerra pela outra. Aceitou ontem (8) o convite do ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-Un, para uma reunião sobre controle das armas nucleares, sinalizando para uma redução na tensão diplomática entre os dois países.

Mas iniciou uma batalha comercial com seus aliados ao impôr tarifas para o aço e o alumínio e proteger a indústria americana. As medidas protecionistas representam uma mudança drástica na política comercial americana e no próprio comércio mundial, que desde a tentativa frustrada do presidente Ronald Reagan, nos anos 1980, de tributar produtos japoneses, vinha se baseando no livre comércio, apesar dos percalços dos acordos travados da Organização Mundial do Comércio (OMC).

A reação dos parceiros comerciais e a disposição de Trump de flexibilizar as tarifas podem definir se o mundo viverá uma guerra comercial, com consequências sérias para a economia, ou apenas uma renegociação de acordos e a reorganização dos fluxos comerciais entre os países desenvolvidos, em especial a China e os Estados Unidos.

Recuperar a indústria americana não será possível, até pela dependência do esquema de produção das empresas, que buscam ao redor do mundo os melhores preços de mão de obra, matérias primas, impostos e condições de produção. Mas até Trump e sua equipe entenderem isso, o mundo pode levar uns bons solavancos.

Na Ásia, a notícia da perspectiva de fim ou pelo menos trégua na guerra de nervos entre Coreia do Norte e EUA fez as principais bolsas encerrarem a sexta-feira em alta, na Europa, as bolsas recuam após a surpresa baixista com o resultado da produção industrial da Alemanha. Já os índices futuros das bolsas dos Estados Unidos apresentam leve alta, segundo o Departamento Econômico do Bradesco.

No mercado de moedas, o dólar segue tendência de apreciação ante as principais moedas, com destaque para o iene, que deprecia após a reunião de política monetário do Banco do Japão ter sinalizado que os estímulos monetários serão mantidos. Exceção deve ser feita ao peso mexicano, ao dólar canadense e ao dólar australiano, dada a exclusão dos respectivos países do novo imposto americano sobre as importações de aço e alumínio, observa o Bradesco.

Ao longo do dia, o mercado deve reagir aos dados do mercado de trabalho dos Estados Unidos daqui a pouco, às 10h30 do Brasil.

Nesse cenário, as cotações do petróleo operam em ligeira alta, à espera dos dados semanais sobre a perfuração de novos poços nos EUA.

No Brasil, o mercado de juros deve reagir ao resultado do IPCA, que foi o menor para fevereiro desde 2000 e pode abrir espaço para nova queda da taxa básica Selic este mês, e ao payroll dos EUA, que se vier muito alto pode mudar as projeções para os juros americanos.

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