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Guerra comercial com China pode dar impulso à inflação dos EUA

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Os receios de uma guerra comercial entre Estados Unidos e China aumentaram na última semana após o presidente norte-americano, Donald Trump, dizer que pode impor barreiras a mais US$ 100 bilhões em importações chinesas. O valor equivale a um quinto do valor dos produtos que os Estados Unidos importaram da China no ano passado e soma-se a outros US$ 50 bilhões em bens chineses que também estão na mira do governo Trump e podem ser alvo de novas tarifas.

Quando a tensão comercial entre China e Estados Unidos começou, os receios de analistas orbitavam essencialmente em torno de potenciais desequilíbrios no fluxo global de mercadorias e nos impactos disso sobre a atividade econômica. Agora, começam a surgir preocupações com o efeito das tarifas sobre a inflação – e, consequentemente, sobre a política monetária norte-americana.

Em 2017, os Estados Unidos importaram US$ 505,6 bilhões em produtos da China. Os itens mais comprados pelos norte-americanos foram telefones celulares (US$ 70,4 bilhões), seguidos por computadores (US$ 45,5 bilhões), equipamentos de telecomunicação (US$ 33,5 bilhões) e acessórios para computadores (US$ 31,6 bilhões). Também vale destacar as compras de brinquedos e artigos esportivos (US$ 26,7 bilhões), roupas (US$ 24,1 bilhões) e móveis (US$ 20,6 bilhões).

Os dados mais recentes sobre os preços nos Estados Unidos, referentes a fevereiro, mostram que os de itens de vestuário – que possuem peso de 3% na inflação do país – estão numa trajetória ascendente nos últimos meses. Em novembro do ano passado, a categoria registrou deflação mensal de 0,9%, mas em fevereiro a inflação mensal chegou a 1,5%. Em 12 meses, a taxa está em 0,4% e é uma das menores entre os itens que compõem o índice de preços ao consumidor norte-americano.

Entre outros itens de menor peso na inflação dos Estados Unidos, os preços dos móveis subiram 0,2% em fevereiro em base mensal, mas apresentaram queda de 1,0% em 12 meses. Na categoria de computadores e telefonia, os preços caíram tanto em base mensal (-1,2%) quanto anual (-4,0%). Brinquedos e outros itens de recreação ficaram 0,6% mais caros em fevereiro ante janeiro, mas apresentaram deflação de 9,1% em 12 meses. Estes três conjuntos de bens têm um peso total de 1,6% no índice de preços ao consumidor do país.

O efeito inicial das medidas sobre os preços pode ser pequeno, porque a China não é o único fornecedor destes itens aos Estados Unidos e eles possuem uma influência modesta sobre o índice de preços geral, mas é preciso levar em consideração que o país está perto do pleno emprego e que isso já contribuiria para a recuperação dos preços na economia norte-americana, como vem sinalizando o banco central local.

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