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Vale lucra R$ 5,174 bi no 1º trimestre, queda de 35%

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A Vale (BOV:VALE3) anunciou hoje seu resultado do primeiro trimestre deste ano, com um lucro líquido consolidado, que reúne todas suas empresas, de R$ 5,174 bilhões, 35% inferior aos R$ 7,942 bilhões do mesmo período do ano passado. O lucro da controladora ficou em R$ 5,112 bilhões, também 35% abaixo do registrado no mesmo período do ano passado, de R$ 7,891 bilhões. É o lucro da controladora que é considerado atribuído aos acionistas.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização ficou em R$ 12,689 bilhões, 16% abaixo dos R$ 15,160 bilhões do mesmo período do ano passado. O Ebitda ajustado ficou em R$ 12,884 bilhões, 5% abaixo dos R$ 13,523 bilhões do mesmo período do ano passado. A receita de vendas cresceu 4,4%, para R$ 27,932 bilhões. Já os custos subiram para R$ 16,970 bilhões, ou  14%.

Fabio Schvartsman, presidente da Vale, afirmou que “estamos satisfeitos porque a Vale mostrou notável flexibilidade e uma ótima performance durante um primeiro trimestre muito complexo, o que foi fundamental para alcançarmos o mesmo Ebitda do quarto trimestre de 2017, apesar de volumes sazonalmente menores”. Segundo a Vale, a flexibilidade da cadeia de valor da empresa permitiu o recorde de volumes de vendas de minério de ferro e pelotas para um primeiro trimestre, apesar do desafio de uma menor produção sazonal. “Consequentemente, o Ebitda ajustado foi de R$ 12,9 bilhões no 1T18, em linha com o 4T17”, disse a empresa em nota.

 Geração de caixa e redução da dívida

A Vale teve uma forte geração de caixa operacional no primeiro trimestre, (US$ 2,172 bilhão), que , somada aos recursos da venda dos ativos de fertilizantes e ao Project Finance de Moçambique, permitiu o aumento do fluxo de caixa em relação ao quarto trimestre, totalizando US$ 5,015 bilhões, a melhor performance desde o primeiro trimestre de 2011. Esse caixa extra permitiu uma redução substancial da dívida líquida de US$ 3,242 bilhões no trimestre. “O primeiro trimestre de 2018 foi marcado pela desalavancagem, com a dívida líquida atingindo o menor nível desde o segundo trimestre de 2011, mesmo pagando US$ 1,4 bilhão de dividendos. No curto prazo, atingiremos a meta de US$ 10 bilhões
da dívida líquida, e nosso sólido balanço e forte geração de caixa nos permitirão aumentar substancialmente a remuneração aos acionistas”, destacou o diretor financeiro da Vale, Luciano Siani Pires.

Investimentos foram os menores desde 2005

Segundo a Vale, com estratégia de adotar um processo rigoroso de alocação de capital baseado em retornos, o CAPEX (investimentos) atingiu US$ 890 milhões, o menor nível para um primeiro trimestre desde o primeiro trimestre de 2005, seguindo a tendência de ficar abaixo de US$ 1 bilhão trimestralmente, e reforçando a projeção para o CAPEX de US$ 3,8 bilhões em 2018. O segmento de Minerais Ferrosos teve um ótimo resultado no primeiro trimestre, disse a empresa, com o Ebitda ajustado atingindo
R$ 11,1 bilhões, como resultado das contribuições de maior qualidade e prêmio médio, que aumentaram o preço cobrado.

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