Em meio a contratação da carteira de crédito e redução da despesa com provisão para devedores duvidosos (PDD), o Banco do Brasil (BOV:BBAS3) deverá ter lucro líquido ajustado de R$ 3,001 bilhões no primeiro trimestre de 2018, resultado 19,39% maior do que o registrado no mesmo período de 2017, indica a média das projeções de agentes do mercado calculada pela Agência CMA.
De acordo com o analista do JP Morgan, Domingos Falavina, a redução da PDD na ordem de 12%, bem como a alta de 18% na receita líquida da instituição devem puxar o resultado para cima no primeiro trimestre de 2018, eclipsando a queda anual de 2,7% na carteira de crédito do período.
Na opinião de Carlos Macedo, do Goldman Sachs, a retração da carteira de crédito do banco deverá ser de 1,6%, mas com alta trimestral de 0,8%. Já a despesa com PDD deverá ter queda de 29,3% no primeiro trimestre. O destaque negativo do primeiro trimestre, na visão de Macedo, será a queda trimestral da rentabilidade medida pelo retorno sobre patrimônio líquido (ROE), de 13,8% para 12,5%.
Segundo Thiago Batista, analista do Itaú BBA, os resultados do Banco do Brasil do primeiro trimestre de 2018 serão “modestos”, com o ROE em 12,4% e queda anual de 0,8% na carteira de crédito do banco. “No trimestre, a alta do portfólio de crédito será de 0,2% puxada pelo crédito imobiliário”, comentou o analista, em relatório. Segundo ele, a PDD deverá cair 11,8% na comparação com 2017.
O banco publica os seus resultados do primeiro trimestre de 2018 nesta quinta-feira (10), antes da abertura do mercado.