Esse é o Bom Dia, Investidor, com tudo o que você precisa saber antes da Bolsa abrir! 

Para saber o que aconteceu ontem após o fechamento do mercado, confira o nosso Boa noite, Investidor!

Pré Market

O mercado financeiro no Brasil deve seguir pressionado, diante das dúvidas relacionadas ao fim da greve dos caminhoneiros e à possibilidade de paralisação das refinarias, com os petroleiros cruzando os braços a partir de hoje. O investidor tende a redobrar a cautela nesta véspera de feriado nacional, que antecipa o fim do mês de maio e fecha os negócios locais amanhã, espremendo a sessão de sexta-feira com o fim de semana, enquanto os negócios lá fora seguirão a pleno vapor.

O ambiente internacional tampouco está favorável ao risco, em meio às incertezas políticas na Itália, que reacende o temor em relação a uma crise do euro. A moeda única europeia, porém, se recupera nesta manhã, saindo das mínimas do ano e voltando à faixa de US$ 1,16. As principais bolsas da região também ensaiam uma melhora, embaladas pelo sinal positivo vindo de Nova York, após uma sessão de perdas aceleradas na Ásia. O petróleo avança.

Esse alívio externo pode contribuir para o desempenho dos ativos locais no último dia de maio, após terem sido duramente atacados ao longo do mês. Até ontem, a Bolsa brasileira acumulada perdas de quase 12%, o que anulou os ganhos acumulados no ano, ao passo que o dólar avança pouco mais de 5% no mês, depois de ter avançado 6% em abril, na maior alta mensal desde novembro de 2016. Em março, a moeda norte-americana subiu quase 2%.

Nos mercados tradicionais, faltam itens alimentícios e de higiene pessoal, em um cenário similar ao de países que sofrem desastre natural. O desabastecimento provocado pela greve dos caminhoneiros afeta, principalmente, centros urbanos do Sul e Sudeste do país, mas também se espalha para as demais regiões. Essa falta de oferta dos produtos encarece os preços dos itens que estão disponíveis, em meio à demanda do consumidor para estocar.

O problema no Brasil se agravou neste mês, com o país sendo atingido pelos caminhoneiros e vivendo agora um “apocalipse do diesel”, conforme destaca uma consultoria internacional. O risco é de que a paralisação dos caminhões provoque uma crise político-institucional. Afinal, por mais que os brasileiros estejam divididos quanto ao movimento, a recusa em pagar mais caro pelo combustível é um ponto em comum a todos.

Leia: Pré-Market: Crise dos caminhoneiros agrava “desabastecimento” dos mercados

Destaques Corporativos

Petrobras (BOV:PETR4): O presidente Michel Temer reafirmou na noite desta terça-feira (29) que não pretende alterar a atual política de preços utilizada pela Petrobras. Em entrevista à TV Brasil, o presidente destacou a recuperação econômica que a estatal vem passando nos dois últimos anos.

Petro Rio (BOV:PRIO3): Por meio de fato relevante enviado ao mercado nesta terça-feira (29), a Petro Rio informou que deu início à produção do primeiro poço da campanha de perfuração de localização denominada POL-H.

SLC Agrícola (BOV:SLCE3): A SLC Agrícola firmou contrato de arrendamento, como parte arrendatária, com a Reichert Agropecuária Ltda. Em comunicado enviado ao mercado, a SLC afirmou que o contrato tem como objetivo explorar uma área de 26.133 hectares distribuídos entre os municípios de Chapadão do Sul (MS) e Chapadão do Céu (GO). Segundo a SLC, a área é desenvolvida e há mais de 25 anos já é destinada ao plantio de grãos e algodão.

Ferbasa (BOV:FESA3): A Ferbasa informou que o seu Conselho de Administração aprovou o pagamento de R$ 24 milhões sob a forma de juros sob capital próprio. Segundo a empresa, os JCP corresponderão a R$ 0,22 por ação ordinária e R$ 0,25 por ação preferencial. O pagamento será efetuado a partir do dia 20 de junho.

Braskem (BOV:BRKM5): De acordo com o jornal Valor, os bancos contratados pela Petrobras para realizar a venda da participação da estatal na Braskem consideram difícil cumprir a meta inicial de concretizar a operação até julho.

Recomendações de Ativos

Itaú Unibanco (BOV:ITUB4): O BTG Pactual reiterou a recomendação de compra para o ativo, com preço-alvo de R$ 52.

Multiplus (BOV:MPLU3): O UBS cortou o preço-alvo da Multiplus de R$ 42 para R$ 27,5. A recomendação neutra foi mantida pelo banco.

BB Seguridade (BOV:BBSE3): O BTG Pactual rebaixou o preço-alvo da BB Seguridade, passando de R$ 36 para R$ 34. A recomendação de compra foi mantida pelo banco.

Smiles (BOV:SMLS3): A equipe do UBS elevou a recomendação da Smiles para compra, com preço-alvo de R$ 77.

IRB Brasil (BOV:IRBR3): O banco BTG Pactual elevou o preço-alvo do IRB Brasil para R$ 53. A recomendação de compra foi reiterada pela equipe.

Ecorodovias (BOV:ECOR3): A recomendação do papel da Ecorodovias foi elevada para compra pela equipe do UBS. O preço-alvo foi rebaixado, passando de R$ 11,9 para R$ 10,3.

Cielo (BOV:CIEL3): A equipe do BTG Pactual cortou o preço-alvo da Cielo de R$ 27,5 para R$ 20. A recomendação neutra foi mantida.

Notícias

Taxa de Desemprego: A taxa de desemprego no Brasil encerrou o primeiro trimestre de 2018 em 12,9%. O dado é da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta terça-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Rio de Janeiro. Segundo o IBGE, no trimestre encerrado em janeiro, a taxa havia ficado em 12,2%. Em abril de 2017, ela foi de 13,6%.

Paralisação de petroleiros: O presidente da Petrobras, Pedro Parente, classificou nesta terça-feira (29) como “política” a paralisação de 72 horas dos petroleiros, anunciada para esta quarta (30). Parente disse que o movimento não apresentou uma pauta reivindicatória e que houve um acordo, no ano passado, com vigência de 24 meses, incluindo reajuste salarial.

Minério de Ferro: Os contratos futuros do minério de ferro, negociados na Bolsa de Dalian, na China,  encerram a jornada desta quarta-feira com queda de 0,98% a 455,50 iuanes por tonelada.

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