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Economia cresce 0,3% no 1º tri, mas dá sinais de fraqueza, mostra Monitor da FGV

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A economia continua apresentando crescimento no primeiro trimestre de 2018, invertendo a trajetória declinante observada até o quarto trimestre de 2017, segundo dados divulgados hoje pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Mas há sinais de enfraquecimento, como indica a comparação com o mesmo período do ano passado, que mostra que o crescimento do primeiro trimestre é menor do que o crescimento anual dos trimestres anteriores.

Agricultura ajudou menos e investimentos e consumo mostram desaceleração

Na comparação trimestral interanual por segmentos da economia, a agropecuária, após ter apresentado desempenho significativo em 2017, encerrou o primeiro trimestre de 2018 com retração.  Já a indústria e serviços, apesar de apresentarem crescimento, estão com taxas menores que as anteriores, bem como os componentes de consumo das famílias e formação bruta de capital fixo (o investimento das empresas), alertando para uma tendência de desaceleração, afirma Claudio Considera, coordenador do Monitor do PIB-FGV.

O Monitor do PIB-Fundação Getulio Vargas (FGV) mostra resultados divergentes para o desempenho da economia no primeiro trimestre. Enquanto a economia apresentou crescimento de 0,3%, na taxa trimestral ajustada sazonalmente, com tendência de alta (gráfico 1), a taxa trimestral interanual da atividade econômica cresceu 0,9% com trajetória de queda (gráfico 2).

Na comparação com o mesmo período do ano passado, o PIB do primeiro trimestre foi positivo em 0,9%, embora tenha apresentado desaceleração, conforme mostrado no Gráfico 3.

O destaque positivo foi o crescimento das atividades de transformação (4,6%) e comércio (4,8%). Em contrapartida, a atividade agropecuária retraiu 5,2% após ter apresentado taxas de crescimento altas durante o ano de 2017. As atividades industriais de extração mineral e construção continuam apresentando retração (-1,6% e -2,5%, respectivamente). Já no setor de serviços, apenas os serviços de informação tiveram queda (-3,3%).

Consumo das famílias sobe, mas menos

O consumo das famílias apresentou crescimento de 1,5% no primeiro trimestre deste ano, na comparação interanual. O único componente a continuar com trajetória ascendente é o consumo de produtos duráveis que cresceu 12,4%. Apesar disso, todos os componentes apresentaram taxas positivas, à exceção do consumo de serviços que ficou negativo (-0,7%) após cinco meses consecutivos de crescimento, nesta comparação.

A formação bruta de capital fixo (FBCF), ou seja, o investimento que as empresas fazem para manter ou ampliar a produção, cresceu 3,7% no primeiro trimestre, na comparação interanual. Mesmo com o alto crescimento do componente de máquinas e equipamentos (15,3%), a FBCF voltou a ter trajetória descendente devido, principalmente, ao componente de construção que retraiu 2,4%.

Taxa de investimentos em 17,7% do PIB

Com isso, a taxa de investimento (FBCF/PIB), a preços constantes, foi de 17,7% no primeiro trimestre de 2018, muito baixa em relação aos trimestres anteriores e aos 20% mínimos para garantir o crescimento do país.

Exportações e importações caem

A exportação apresentou retração de 4,4% no primeiro trimestre, na comparação interanual. Apesar do crescimento da exportação dos produtos agropecuários e de serviços (10,7% e 2,5%, respectivamente), a exportação de produtos da extrativa mineral segue em queda (-31,8%) no primeiro trimestre, menor taxa registrada desde o trimestre móvel findo em abril de 2008 (-35,2%), explicada, principalmente pela queda da exportação de petróleo e derivados. A importação caiu 0,4% no primeiro trimestre. O componente de extrativa mineral é o principal responsável pela retração da importação (-19,4%); impulsionado pela queda da importação de petróleo e derivados.

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