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BC eleva inflação deste ano para 4,2% e PIB para 1,6%; dados indicam juros estáveis, diz Bradesco

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O Banco Central (BC) reduziu a previsão de crescimento da economia este ano. A projeção para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, passou de 2,6% para 1,6%, de acordo com o Relatório de Inflação, divulgado hoje (28), em Brasília.

A previsão está um pouco acima da estimativa do mercado financeiro, que é 1,55%. Essas projeções têm sido reduzidas pelas instituições financeiras nas últimas semanas.

Inflação mais perto da meta

A estimativa de inflação para este ano subiu, segundo o Relatório de Inflação divulgado hoje (28) pelo Banco Central (BC) na internet. A projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passou de 3,8% para 4,2%.

Essa é a projeção elaborada com base em perspectiva do mercado financeiro para a taxa de juros (6,5% ao ano) e para o dólar (R$3,63 no fim de 2018).

A estimativa ficou próxima do centro da meta de inflação, que é 4,5% este ano. Para 2019, o centro da meta é 4,25% e para 2020, 4%. O intervalo de tolerância é de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.

Para 2019, a projeção para o IPCA passou de 4,1% para 3,7%. A estimativa para 2020 caiu em 4,1% para 3,7%.

Em todos os outros cenários, elaborados com diferentes parâmetros, a projeção para a inflação em 2018 ficou em 4,2%. O BC também elabora estimativas considerando câmbio e juros constantes (6,5% ao ano e R$ 3,70), juros constantes e perspectiva do mercado para câmbio e projeção das instituições financeiras para taxa de juros e câmbio constante.

Nesses diferentes cenários, a projeção para a inflação em 2019 variou de 3,7% a 4,1%. Para 2020, a variação ficou entre 3,7% e 4,1%.

Dados reforçam juros estáveis

O Relatório Trimestral de Inflação divulgado hoje reforçou a sinalização de que o plano de voo atual do Banco Central é o de manutenção da taxa Selic em 6,50%, a menos que os riscos externos e políticos locais aumentem ou a  disseminação do choque cambial seja maior para os preços, avalia o Departamento Econômico do Bradesco em relatório. A exemplo do que ocorreu nesta semana com a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), a visão é de que as pressões de curto prazo sobre a inflação são temporárias e estão associadas aos efeitos da paralisação recente no setor de  transportes de cargas. Nesse sentido, a autoridade monetária espera o “arrefecimento das taxas mensais” nos próximos meses.

Sob o cenário com taxas de juros e câmbio constantes, a projeção de IPCA para este ano passou de 3,6% no RTI de março para 4,2% na leitura atual, enquanto a de 2019 oscilou de 4,0% para 4,1%. Sob o cenário com câmbio e juros do mercado, as projeções passaram de 3,8% para 4,2% e de 4,1% para 3,7%, respectivamente, nos dois períodos.

O Bradesco destaca que, nesses dois cenários e em outros dois considerados, as projeções de inflação estão abaixo, mas próximas, das metas de 4,5% e de 4,25% para 2018 e 2019. O BC voltou a afirmar que a conjuntura atual prescreve política monetária estimulativa, ou seja, com juros abaixo da taxa que reduziria a atividade para controlar a inflação. “Avaliamos que, condicional aos dados, ao grau de repasse do câmbio e à ancoragem das expectativas, o Copom manterá a Selic estável nas próximas reuniões”, diz o banco.

Com informações da Agência Brasil.

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