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Com US$ 5,7 bi em swap, BC acalma mercado “pistola” e dólar cai 2,5%; Ibovespa perde 1% e Braskem sobe 19%

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O Banco Central reforçou hoje a oferta de contratos de swap cambial com um leilão de 35 mil contratos pela manhã e mais um ao meio-dia de 40 mil e outro agora à tarde, de mais 40 mil. No total, são 115 mil contratos, equivalentes a US$ 5,750 bilhões, o que fez o dólar perder fôlego. Às 15h30, o dólar comercial estava em baixa de 2,5%, vendido a R$ 3,716, enquanto o dólar turismo era vendido a R$ 3,92, em queda de 1%.

A ação do BC fez também as taxas de juros recuarem e o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2019 na B3 caiu de 7,61% ontem para 7,35% ao ano. Para 2020, a taxa recuou de 9,37% para 9,07%. Para 2025, a taxa caiu de 12,38% para 11,97%. Mesmo assim, o mercado segue projetando alta para os juros básicos este ano, mantendo a queda de braço com o BC.

Desde que o BC não reduziu os juros na reunião de maio do Comitê de Política Monetária (Copom), boa parte do mercado, que teve prejuízos ao seguir as indicações do presidente Ilan Golfajn, vem apostando contra a política monetária do governo e questionando a capacidade do BC manter o juro nos atuais 6,5% ao ano.

Em tempos de Copa do Mundo, o mau humor do mercado lembra o símbolo da seleção, o canarinho “pistola”, e pode levar a novas altas dos juros e do dólar em meio à alta dos juros nos EUA e incertezas eleitorais no Brasil.

A queda do dólar acompanha a baixa da moeda no mercado internacional, em meio ao agravamento do conflito entre Estados Unidos e China. O presidente americano Donald Trump autorizou ontem o aumento de alíquotas de importação que atingirão US$ 50 bilhões de produtos chineses. A China, por sua vez, anunciou que vai responder na mesma moeda e alertou empresas americanas de que tomará medidas restritivas também.

A tensão comercial entre as duas maiores economias do mundo fez as bolsas na Europa fecharem em queda, com o índice regional Euro Stoxx 600 perdendo 0,99%, o DAX, da Alemanha, 0,74% e o CAC, de Paris, 0,48%. O Financial Times, de Londres, recuou 1,7%. Nos Estados Unidos, o Dow Jones está em baixa de 0,25%, o Standard & Poor’s 500, 0,07% e o Nasdaq, 0,12%.

Na bolsa brasileira o Índice Bovespa chegou a cair até 69.582 pontos, recuperando-se depois para 70.547 pontos, ainda assim em baixa de 1,22%, acompanhando o pessimismo das bolsas internacionais. Os estrangeiros seguem tirando recursos da bolsa brasileira, como mostram os dados até 13 de junho da B3.

Vale ON cai 5,11% com a baixa do dólar e o receio dos impactos que a guerra comercial com os Estados Unidos pode ter sobre as importações da China, maior comprador de minério de ferro brasileiro. Petrobras PN cai 2,58%, enquanto Itaú Unibanco PN recupera parte das perdas de ontem com alta de 0,24%. Bradesco PN também sobe, 0,20%.

Mas o destaque do dia é a ação da Braskem, que sobe 18,46%. A empresa divulgou hoje cedo que sua controladora, a Odebrecht, negocia com a holandesa LyondellBasell, com sede em Roterdã, a venda da totalidade da participação da empreiteira brasileira na petroquímica.

Segundo a Odebrecht, as negociações estão em estágio preliminar e foi concedida exclusividade à LyondellBasell no âmbito das tratativas, que são regidas por acordo de confidencialidade. Por fim, foi ressaltado que caso a Transação seja concretizada serão garantidas aos demais acionistas da Companhia as mesmas condições que vierem a ser negociadas para a Odebrecht, o que incluiria a Petrobras.

As maiores altas do dia, além de Braskem, são de RaiaDrogasil, com 3,76%, Weg ON, 1,84%, Engie Brasil ON, 1,64% e Iguatemi ON, 1,24%. As maiores baixas são de Eletrobras PNB, 5,87%, Eletrobras ON, 5,99%, Bradespar PN, 6,53% e ViaVarejo Unit, 6,46%.

 

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