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Copa do Mundo deve movimentar R$ 20,3 bi no comércio e serviços; Brasil lidera aposta nos ‘bolões’

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O brasileiro já começa a se interessar mais pela Copa do Mundo, que começa hoje na Rússia. A seleção brasileira estreia domingo, dia 17, jogando contra a Suíça. Pesquisa feita pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) indica que os jogos devem movimentar perto de R$ 20,3 bilhões no comércio e serviços no país, com destaque para segmentos como supermercados, lojas de rua e vendedores ambulantes.  Uma fatia de 41% dos consultados acredita que são altas as chances de o Brasil ser hexacampeão e 46% vão tentar a sorte nos tradicionais “bolões”, nos quais, segundo levantamento do aplicativo de finanças pessoais GuiaBolso, oito em cada dez irão apostar a favor do Brasil no mundial.

A pesquisa do SPC/CNDL entrevistou 1.061 consumidores de ambos os gêneros, todas as classes sociais, acima de 18 anos e em todas as capitais, para identificar o percentual de quem vai assistir e acompanhar a Copa. Em seguida, o estudo se aprofundou, a partir de 843 entrevistados, com mais dados sobre os que pretendem assistir as partidas.

60 milhões de consumidores devem ter gastos ligados ao evento

Os dados mostram que aproximadamente 60 milhões de consumidores devem realizar gastos com produtos ou serviços relacionados à Copa do Mundo. O número corresponde a 51% dos consumidores que acompanharão aos jogos. Os que não pretendem consumir produtos ligados ao evento somam 25% dos consultados.

Alimentos e bebidas lideram intenções de consumo

A pesquisa indica que entre os que irão gastar, o consumo de alimentos na casa de amigos ou parentes lidera (91%), seguido de bebidas na comemoração dos jogos (87%). No segmento alimentação, os tira-gostos (56%), itens para churrasco (49%), pipocas (37%) e salgados (31%) se posicionam entre os primeiros da lista. Entre as bebidas, a preferência é por cervejas (74%), refrigerantes (72%) e água (69%).

Aquecimento em bares e restaurantes, vestuário, artigos esportivos, acessórios e decoração

Também entre os segmentos em que o torcedor brasileiro pretende desembolsar recursos durante a Copa do Mundo aparecem idas a bares e restaurantes para acompanhar as transmissões dos jogos (62%); compras de camisetas, uniformes e itens da seleção (61%), decoração verde e amarela (54%) e compra de acessórios, como bonés, maquiagem, cornetas e vuvuzelas (48%).

38% devem gastar com serviços de dados de internet para smartphone e 21% com a compra de TV

Outros 46%, segundo o levantamento SPC/CNDL, devem participar de bolões, 38% dizem que irão adquirir serviços de dados de internet para smartphone e 21% compraram ou planejam adquirir uma TV nova para assistir às partidas.

Em contrapartida, outros 50% dos consultados que irão acompanhar os jogos do mundial pretendem evitar fazer algum tipo de compra no período.

Dos que irão gastar, 81% se reunirá em casa e 44% na de amigos; média de gasto é de R$ 119

Para os torcedores que vão se reunir na própria casa (81%) ou na casa de amigos e parentes (44%) para assistir aos jogos, a média de gasto por encontro gira em torno de R$ 119. Já entre os que pretendem ir a bares ou restaurantes (22%), a média de despesa sobre para pouco mais de R$ 128.
Os itens avaliados como prioritários pelos que vão ver os jogos em bar ou restaurante são o preço acessível das bebidas (35%), qualidade do que é servido (30%), preferência dos amigos ou familiares (27%) e tamanho do telão em que os jogos serão exibidos (27%).

Principais locais de compra serão supermercados, lojas de rua e camelôs

Os locais de compras destacados para o período do mundial são supermercados (68%), lojas de rua (35%) e camelôs (28%). Para 58%, preços serão fundamentais na hora das compras, e 51% consideram as promoções como fatores de maior peso antes de entrarem no estabelecimento ou nos pontos de venda.

A pesquisa mostra ainda que 34% dos potenciais compradores estão propensos a adquirir apenas produtos oficiais, 64% acreditam que a escolha depende do tipo de produto e 1% declaram abertamente a intenção de comprar produtos falsificados. Dos que pretendem comprar produtos oficiais, a maioria (55%) considera que a qualidade é a principal vantagem.

Maioria pretende pagar produtos ou serviços à vista, com cartão de débito ou de crédito

De acordo com a pesquisa, a maioria dos torcedores que terão gastos com o mundial vai pagar à vista, seja em dinheiro (68%) ou no cartão de débito (35%). O cartão de crédito também será bastante utilizado, por 25% dos entrevistados em parcela única e por 18% em mais de duas prestações.

Uma fatia de 37% entre os que terão gastos com a Copa do Mundo não pretende analisar as condições do orçamento antes de assumir essas despesas.

Empresas terão esquemas de banco de horas, dispensas e compensações

Boa parte das empresas deve adotar esquemas especiais de bancos de horas, horários alternativos ou dispensas e compensações para o período. Segundo a pesquisa, em 17% dos casos, a empresa onde o entrevistado trabalha pretende liberar os funcionários durante os jogos da seleção brasileira. Outros 14% devem ter horário flexível, e outros 14% informam que os funcionários vão dar uma pausa para assistir aos jogos dentro do próprio ambiente de trabalho. Apenas 6% disseram que vão trabalhar normalmente e sem pausa durante as partidas.

Bolões: maioria aposta até R$ 50 e espera vitória do Brasil

Levantamento feito pela plataforma de finanças GuiaBolso junto a 1.045 consumidores mostra que, entre junho e julho, pelo menos três em cada dez pessoas pretendem participar de um bolão ligado à Copa do Mundo 2018. Mesmo com a fase positiva dos jogadores da seleção brasileira, nem todo mundo está otimista. Do total de entrevistados pela plataforma, quase oito em cada dez (78,5%) irão apostar a favor, e 21,5% contra o Brasil no campeonato.

A maioria das pessoas (71,9%) pretende gastar até R$ 50 por bolão e outros 17,4%, entre R$ 50 e R$ 100. A equipe do GuiaBolso destaca que caso o dinheiro desembolsado fosse destinado a aplicações, geraria boa economia. Uma simulação da plataforma mostra que se a pessoa pegasse R$ 100 todos os meses e investisse em algo conservador, como um título público ou fundos de renda fixa (rentabilidade líquida de 0,6% ao mês), em quatro anos teria acumulado pouco mais de R$ 5 mil. Com R$ 200 todos os meses, o valor se multiplica e chega a quase R$ 11 mil — valor suficiente para bancar uma parte da viagem da próxima Copa, vendo os jogos in loco, ao vivo e em cores.

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