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Dólar sobe mesmo com leilão do BC e turismo bate R$ 4,05; Petrobras ganha 5% com petróleo

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O dólar comercial voltou a subir hoje e superou os R$ 3,80, atingindo R$ 3,84 para venda, alta de 1,12%, mesmo depois de o Banco Central (BC) fazer um leilão de linhas externas, que equivalem à venda de moeda à vista para o mercado com compromisso de recompra. O BC vendeu US$ 2,4 bilhões nos leilões a R$ 3,8329 e R$ 3,8444, mas mesmo assim a moeda continuou em alta. O dólar turismo sobe 2,53%, para R$ 4,05.

A alta do dólar no Brasil acompanha os mercados internacionais, com a preocupação com a guerra comercial entre Estados Unidos e China, que leva os investidores a buscarem proteção nos títulos americanos, puxando a cotação da moeda. O dólar sobe em relação ao euro e ao iene e, pela manhã, também em relação ao yuan chinês e outras moedas emergentes. Os juros dos papéis de 10 anos do Tesouro dos EUA, por sua vez, caem devido à grande procura por proteção dos investidores, pagando hoje 2,85% ao ano, ante 2,88% ontem.

China desvaloriza a moeda

Desde que a China falou em “guerra comercial” com os EUA e prometeu adotar uma série de “medidas abrangentes”, no último dia 19, o Banco do Povo da China (PBoC) vem enfraquecendo o yuan sistematicamente e anunciou um corte no compulsório bancário pela segunda vez este ano, informa a corretora Terra Investimentos. A desvalorização do yuan compensa em parte o impacto das tarifas mais altas dos Estados Unidos nos produtos chineses, ao reduzir o custo das importações em dólar, mas pode ter impacto sobre a inflação  chinesa no médio prazo.

Hoje, o PBoC conduziu o yuan para seu menor nível em seis meses em relação ao dólar por meio da chamada taxa de paridade. Os investidores estrangeiros retiraram recursos hoje das bolsas da China continental e de Hong Kong, temendo o impacto da tendência de queda do yuan nos lucros corporativos. Com isso, o dólar se valoriza nos mercados internacionais.

Já nos EUA o presidente americano Donald Trump colocou panos quentes na proposta de limitar os investimentos chineses em tecnologia, afirmando que vai usar uma lei de 1988 em vez de editar novos decretos, o que poderia adiar ou reduzir o impacto das restrições, que não se limitaria à China. Ao mesmo tempo, continuam as ameaças americanas de aplicar tarifas a até US$ 450 bilhões em produtos chineses. Em resposta, Pequim promete retaliar na mesma proporção.

No mercado de juros, a alta do dólar pressiona as projeções, que já chegam a 6,95% ao ano para este ano e 8,48% para o ano que vem, 0,02 e 0,05 ponto percentual mais altas que ontem, respectivamente. Para 2025, a taxa sobe para 11,78%, 0,05 ponto de alta.

Petrobras puxa Ibovespa de carona no petróleo

Na B3, o Índice Bovespa sobe 0,49%, para 71.753 pontos, puxado principalmente por Petrobras, em alta de 4,6%, acompanhando os preços do petróleo no exterior. O barril do tipo WTI sobe 2,57% em Nova York ,para US$ 72,36, e o Brent, de Londres, 2%, para US$ 77,88.

As bolsas na Europa, que iniciaram o dia em queda pelo receio da guerra comercial, voltaram a subir com a alta do petróleo, que puxou as empresas de energia. O Índice Euro Stoxx 600 ganha 1%. O CAC, de Paris, sobe 1,46% e o DAX alemão, 1,57%.

Nos EUA, o Índice Doe Jones sobe 1%, o Standard & Poor’s 500, 0,69% e o Nasdaq, 0,39%.

No Brasil, as maiores altas do índice  são de Marfrig (MRFG3), 4,78%, Petrobras (PETR4), 4,6%, Petrobras (PETR3), 3,7% e Cielo ON (CIEL3), 2,9%. As maiores baixas são de Rumo (RAIL3), 2,69%, Localiza (RENT3), 2,68%, Lojas Renner (LREN3) 2,2%, Ultrapar (UGPA3), 1,92% e Gol (GOLL4) 1,91%. A Gol é afetada pela alta do combustível.

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