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Dólar sobe para R$ 3,75 e Ibovespa cai para 69.500 pontos com guerra comercial; BC vende swap

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Os mercados brasileiros  voltam a sofrer hoje com a turbulência internacional provocada pela ameaça de guerra comercial entre Estados Unidos e China. As bolsas na Ásia fecharam em queda e caem na Europa, com o Índice Euro Stoxx 600 perdendo 0,95%. Nos Estados Unidos, o Dow Jones abre em queda de 1%, enquanto o Standard & Poor’s 500 cai 0,80% e o Nasdaq, 0,87%.

O receio é que a guerra de tarifas entre as economias acabe reduzindo o comércio mundial e a atividade econômica global. Sinal de preocupação dos investidores, o ouro está em alta no exterior, de 0,33%, enquanto os juros dos títulos americanos de 10 anos caem para 2,91%, ante 2,92% na sexta-feira.

No Brasil, o Índice Bovespa caiu abaixo dos 70 mil pontos e está agora em 69.438 pontos, em baixa de 1,8%. A queda é puxada por ações da Vale (VALE3), cujo papel ON recua 2,3%, por Petrobras (PETR4), com -1,87%, e por Itaú Unibanco (ITUB4), com -1%. A ação da bolsa B3 recua 1,67%. Apenas quatro ações do índice estão em alta, com destaque para MVR (MRVE3), com 1% de ganho, CCR(CCRO3), 0,9% e Estácio Participações (ESTC3), com 0,30%.

Dólar sobe e BC oferece 20 mil contratos de swap

No mercado de dólar, a moeda americana sobe 0,54%, vendida no segmento comercial a R$ 3,75. O dólar turismo sobe 2%, para R$ 3,96 para venda, acompanhando a busca por proteção no mercado internacional que valoriza o dólar em relação às moedas emergentes.

O Banco Central segue com sua política de tentar limitar a alta da moeda americana oferecendo 20 mil contratos de swap cambial, equivalentes a US$ 1 bilhão, oferta menor que os leilões de 40 mil contratos diários da semana passada.

Juros curtos em queda

No mercado de juros, por sua vez, as taxas estão em queda, com o contrato para janeiro de 2019, que projeta a taxa Selic para este ano, em 7,22%, 0,11 ponto percentual menos que na sexta-feira, mas ainda prevendo alta este ano. Para prazos mais longos, 2025 por exemplo, o juro subiu para 12,02%, ante 11,98% na sexta-feira.

Tesouro Direto

Já no Tesouro Direto, os juros mais longos dos papéis corrigidos pela inflação, as NTN-B, voltaram a subir, para 5,98% nos prazos para 2035 e 2045. Os papéis prefixados, as LTN, por sua vez, estão com juros menores nos prazos para 2021 e 2025,  9,86% e 11,93%, respectivamente, mas em alta no mais longo com juros semestrais, as NTN-F, para 2029, de 12,07% para 12,12%.

Dólar seguirá instável; R$ 3,70 é bom para compra

O leilão de swap cambial do BC não chegou a mexer com o dólar, que segue em torno de R$3,75, observa José Raymundo Faria Júnior, diretor técnico da Wagner Investimentos. O mercado externo está negativo com as retaliações múltiplas entre EUA e China e, por aqui, o destaque da semana é o Comitê de Política Monetária (Copom), que deverá manter os juros estáveis, fato que poderá trazer volatilidade no câmbio, acredita o especialista. “Caso a cotação volte para região de R$3,70, será nova oportunidade de compra”, afirma Faria Júnior.

Além disto, mercado foi pego de surpresa com a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin, de enviar novo pedido de liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para ser julgado na 2ª Turma do STF. “Assim, voltam as dúvidas sobre a possibilidade de candidatura do ex-presidente, e com este fantasma rondando o mercado, o clima de insegurança cresce”, explica.

Bolsa, único mercado livre de intervenções

Faria Júnior observa que o mercado de câmbio tem sofrido intervenções do BC, com a emissão de novos swaps e com a rolagem de swaps já contratados. O mercado de juros também tem sofrido intervenções: leilões do Tesouro, aumento do prazo das compromissadas e até mudança de regra de “duration” (prazo médio ponderado) de fundos de pensão. Assim, o único mercado que não tem sofrido intervenção é o da bolsa e este fato tem motivado a queda mais abrupta nos preços das ações. “Ou seja, o melhor hedge para o momento parece ser a bolsa (vender bolsa)”, resume.

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