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G-7, mercados emergentes e taxa de câmbio

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Bolsas globais em queda, novamente reagindo às expectativas em torno da reunião do G-7. A reunião, que será prolongada até o sábado, deve ser marcada pelo protecionismo dos Estados Unidos e por um clima negativo no ponto de vista comercial. O governo americano já anunciou que não pretende mudar sua posição em relação às tarifas, e a queda nos principais índices acionários mostram essa cautela dos investidores.

Na Ásia, Xangai e Hong Kong encerraram seus negócios com quedas abaixo de 1%. Na Europa as bolsas negociam em queda e, nos Estados Unidos, os índices futuros sinalizam uma abertura de queda. O dólar continua a subir (índice para o dólar a 93,800, alta de 0,45%), atuando como um ativo de refúgio após uma série de eventos de risco nos mercados emergentes (como o empréstimo de US$ 50 bilhões do FMI à Argentina). Nos mercados emergentes, a tendência negativa (veja abaixo) continua, com queda nas bolsas da região asiática e sul-americana.

 

No mercado de commodities, o petróleo zera os seus ganhos de ontem e registra queda de 0,5%, sentindo pressões adicionais da alta do dólar. O cobre, o aço e outros metais têm queda. No minério de ferro, no entanto, houve um dia de alta nas negociações a vista. O minério de ferro negociado no porto de Qingdao registrou alta de 0,9%, indo a US$ 67,44 a tonelada seca. O minério de maior pureza teve negociações ainda melhores, devido a busca por qualidade nos portos chineses (o que sugere uma boa atividade da Vale). Sem uma agenda de indicadores econômicos muito relevante, os mercados ficarão atentos às repercussões da reunião do G-7.

Brasil

No mercado local, o clima negativo ainda persiste enquanto a taxa de câmbio permanece como a principal referência nos negócios da semana. Ilan Goldfajn tentou passar tranquilidade ao mercado, comunicando que não deve utilizar a política monetária para controlar o câmbio. Ainda disse que vai oferecer US$ 20 bilhões em contratos de swap cambial adicionais aos montantes de US$ 750 milhões. Ainda a pouco, o Banco Central do Brasil ofertou 60.000 contratos de swap cambial, derrubando significativamente a cotação do dólar, que registra queda de 2,8% a RS$ 3,795. Veja no gráfico abaixo:

Na agenda do dia, os índices de preço são o destaque do dia. O IPC-S registrou variação de 0,70%, 0,29 p.p. acima da última taxa registrada. Habitação e Transportes tiveram o maior impacto no índice, devido ao aumento na tarifa de eletricidade residencial e na gasolina. O grupo Alimentação também teve forte alta, sentindo a variação nos preços das hortaliças e legumes. Já o principal índice de preços (IPCA) apresentou uma variação de 0,40% em maio, 0,18 p.p. acima da taxa de 0,22% em abril. Em doze meses, o índice acumulou alta de 2,86%. Cabe salientar a variação nos preços do grupo Habitação, de 0,83% em maio. Entre os itens do grupo Habitação, tiveram grandes influências: energia elétrica e gás encanado. A gasolina, um dos itens mais preocupantes devido a greve dos caminhoneiros, apresentou variação de 3,34%, impactando o grupo Transportes.

  

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