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Mercado vê PIB crescendo 1,76% este ano e inflação mais alta; Copom deve manter juros

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O mercado financeiro voltou a reduzir a projeção de crescimento para a economia brasileira e elevar as projeções para a inflação oficial e para a cotação do dólar deste ano. Segundo o boletim Focus, pesquisa semanal feita pelo Banco Central (BC), economistas, gestores e executivos do mercado reduziram a estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro de 1,94% na semana anterior para 1,76% na semana passada, na segunda redução consecutiva do percentual, diante dos efeitos da greve dos caminhoneiros, que agravaram a desaceleração da atividade que já se detectava no fim do primeiro trimestre. Para o ano que vem, o crescimento do PIB também foi reduzido, de 2,80% para 2,70%. Incertezas eleitorais e um cenário externo mais complicado pela disputa comercial entre Estados Unidos e China desanimaram os investidores.

Ao mesmo tempo, o mercado elevou as projeções para a inflação. O IPCA do IBGE, usado nas metas do Banco Central, passou de 3,82% para 3,88% para este ano e, para 2019, de 4,07% para 4,10%. Nos IGPs, o impacto foi maior, com a estimativa para o IGP-DI subindo de 6,86% para 7,18% neste ano e de 4,41% para 4,45% no ano que vem. Para o IGP-M, a previsão passou de 6,91% para 7,04% em 2018 e de 4,46% para 4,47% no ano que vem.

A alta da inflação, especialmente dos IGPs, acompanha as projeções para o dólar, que passaram de R$ 3,50 para R$ 3,63 no fim deste ano e de R$ 3,50 para R$ 3,60 para dezembro de 2019. O dólar pressiona diretamente os preços das matérias-primas e, com isso, os preços no atacado, que respondem por 60% dos IGPs.

Apesar da alta do dólar e da inflação, o mercado mantém a expectativa de que o Comitê de Política Monetária (Copom) vai manter os juros em 6,5% esta semana, na reunião que começa amanhã e termina na quarta-feira. Para o ano que vem, a estimativa é de que os juros terminem em dezembro em 8%, mesma taxa da semana anterior.

O dólar mais alto e o crescimento menor melhoraram os números de contas externas deste ano, com a projeção do déficit de conta corrente do país caindo de US$ 21,150 bilhões para US$ 20,6 bilhões. Para o ano que vem, a previsão segue em US$ 36,5 bilhões. Parte dessa melhora vem da balança comercial, que subiu de US$ 57,15 bilhões para 58,34 bilhões neste ano e de US$ 49,6 bilhões para US$ 49,8 bilhões em 2019. Já o investimento direto deve ser menor, com a projeção deste ano caindo de US$ 71 bilhões para US$ 70 bilhões, mas mais que suficiente para cobrir o déficit de conta corrente. Para o ano que vem, o investimento direto foi reduzido de US$ 77 bilhões para 76,6 bilhões.

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