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Possibilidade de uma guerra comercial ainda em jogo; depreciação do yuan

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A potencial guerra comercial permanece no radar dos mercados globais. As bolsas da Zona do Euro têm um desempenho superior aos seus principais pares no cenário internacional. O alivio europeu foi desencadeado pelos comentários do conselheiro de Trump, Peter Navarro, que informou que os EUA não têm planos de impor restrições tão radicais a investimentos estrangeiros.

As bolsas chinesas encerraram os seus negócios em uma nova queda, enquanto os índices futuros dos EUA oscilam entre altas e baixas. Na China, a bolsa de Xangai manteve sua trajetória de baixa, veja no gráfico abaixo. Mesmo com um incentivo do governo chinês, que garante uma certa liquidez nos negócios, a bolsa é pressionada pelas tensões comerciais e, adicionalmente, pela depreciação do yuan.

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O dólar registra valorização de aproximadamente 0,6%, acumulando alta de 2,9% no mês. A depreciação do yuan faz com que haja uma redução nas despesas das firmas manufatureiras chinesas com importação de matéria prima. Naturalmente, as commodities sofrerão pressões negativas em seus preços, como é o caso do minério de ferro e cobre. A queda decorrente de uma menor atividade nos setores de construção e indústria na China, pode eventualmente contaminar outros países emergentes, como o Brasil.

Voltando ao mercado de câmbio, a tendência internacional para o dólar é de alta. O índice para o dólar registra alta de 0,2%, a 94,476. O dia é de queda no iene, na libra esterlina e no euro. O ouro, ativo considerado como um refúgio, acompanha as quedas dos demais metais básicos. Já o petróleo segue em alta, ignorando a depreciação do yuan, e seguindo as expectativas que envolvem a decisão da OPEP.

Brasil

No cenário interno, o mercado acionário registra uma queda, acompanhando a incerteza em Wall Street. A queda dos juros possibilita uma queda no dólar, e o CDS do Brasil cai 0,75 ponto, para 261,73 pontos, sugerindo uma estabilidade no risco.

A ata do Copom, principal foco de hoje, deu uma importante sinalização ao mercado de que o Banco Central reagirá apenas aos efeitos secundários do choque de câmbio. Ademais, que sua reação será simétrica no que diz respeito às mudanças de preços relativos. De acordo com o Comitê, como a paralização dos caminhoneiros dificulta a leitura da evolução da atividade econômica, as próximas decisões serão tomadas a partir da evolução dos dados econômicos. Além disso, como reiterado pelo Copom, a conjuntura econômica prescreve política econômica estimulativa.

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