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Tensões persistem

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Ontem foi um dia terrível para os diferentes segmentos do mercado doméstico, com a Bovespa pressionada na venda de ações líderes, dólar em forte expansão, mesmo com atuação do Bacen, e juros em alta, principalmente os de vencimentos mais longos. O dólar forte no exterior desequilibrou os mercados e o Irã anunciou que pode acelerar o programa nuclear, caso o acordo não seja mantido. Trump também fazendo das suas nas relações comerciais.

No Brasil, a Bovespa teve queda de 2,49% e índice em 76.641 pontos, dólar em alta de 1,85% e cotado a R$ 3,81 (no maior patamar desde março de 2016) e bolsas nos EUA razoavelmente tranquilas. Hoje os mercados da Ásia encerraram com boas altas, valorização para as principais bolsas europeias nesse início de manhã e mercados americanos no campo positivo. Mas isso não quer dizer muita coisa no Brasil, já que a situação se deteriora a partir da greve dos caminhoneiros.

Crescem as apostas de que o Copom pode elevar a Selic (ainda não é a posição majoritária) na reunião de junho. Pérsio Arida (que faz a campanha de Alckmin na área econômica) declarou que bastou mudar a direção do vento no exterior para mostrar nossas fragilidades na economia.

No cenário externo, o banco central da Índia elevou os juros em 0,25% para 6,25% e a Austrália anunciou o PIB do primeiro trimestre com expansão de 1,0% e taxa anual de 3,1%. A União Europeia aprovou tarifas adicionais para produtos americanos a partir de julho e retaliação. Pediu ainda aos EUA para isentar companhias americanas de sanções contra o Irã.

Na sequência dos mercados, o petróleo WTI negociado em NY mostrava queda de 0,64%, com o barril cotado a US$ 65,10. O euro era transacionado em alta para US$ 1,177 e notes americanos de dez anos com taxa de juros de 2,95%. O ouro tinha queda e a parte alta na Comex e commoditiesagrícolas com viés de alta. A criptomoeda Bitcoin mostra alta de 0,13, cotada a US$ 7615.

No segmento local, o governo disse que vai rever a tabela de preços mínimos para fretes, pressionado pelo setor agrícola que diz que encareceu bastante. A Petrobras vai colaborar com a ANP na definição de prazo de reajuste de combustíveis (como não mudou?). A FGV divulgou que o IPC-C1 das classes de baixa renda subiu 0,60% em maio, saindo de anterior em 0,31%.

No mercado, os DIs começando o dia em alta para todos os vencimentos e o dólar com leve viés de baixa de 0,06% e cotado a R$ 3,808. Na B3 pode haver recuperação, mas depende muito das tensões em dia de agenda leve.

Bom dia e bons negócios.

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