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Um olho na bola, outro na Petrobras, no petróleo e na política; bancos abrem à tarde

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Depois de comemorar a derrota da Argentina para a Croácia ontem, os brasileiros hoje roerão as unhas para ver a seleção do canarinho “pistola” tentar passar pelo time da Costa Rica.

Enquanto isso, os mercados locais terão um dia normal, com os negócios de câmbio e juros começando quase junto com o jogo, às 9 horas, e a bolsa às 10 horas, apesar de os bancos só abrirem para o público depois das 13 horas, para que todos tenham tempo de se recuperar do resultado, seja ele qual for.

Na bolsa, a expectativa é com a reação após a Petrobras perder no Tribunal Superior do Trabalho (TST) uma ação que pode custar de R$ 15 bilhões a R$ 17 bilhões. A decisão final saiu tarde da noite, mas o mercado já  havia antecipado a derrota com os votos parciais dos juízes e o papel preferencial (PN, sem voto) caiu 6,85%.

A empresa disse em comunicado que não haverá impacto imediato nos resultados e que vai recorrer ao próprio TST e ao Supremo Tribunal Federal (STF). Alguns analistas acreditam que a discussão ainda pode levar anos para se resolver, o que reduziria seu impacto nos preços agora.

A bolsa brasileira deve abrir com leve alta, seguindo o exterior, mas com Petrobras (PETR4) sofrendo bem, acredita Pablo Stipanicic Spyer, diretor-geral da corretora Mirae Asset. “Porém, se sair alguma notícia durante o dia, alguma decisão da Petrobras,  por exemplo, tudo pode mudar e a ação da estatal pode se recuperar e até fechar para cima”, diz.

Mas, além do TST, a Petrobras deve reagir à reunião da Organização dos Países Produtores de Petróleo (Opep) e mais dez produtores independentes realiza em Viena nesta manhã, e que pode definir cortes na produção para evitar que o preço do produto fique muito acima de US$ 70, o que incentivaria a concorrência do gás de xisto americano.

Rússia e Arábia Saudita devem definir o corte, que se for pequeno, puxará os preços e, se for grande, pode derrubar as cotações, que já enfrentam a turbulência provocada pela guerra comercial entre os Estados Unidos e a China. A proposta saudita é baixar o corte de produção de 1,8 milhão de barris por dia para 800 mil, mas há oposição de outros países como o Irã, lembra a corretora Terra investimentos.

Com o desgaste provocado pelo caso das crianças separadas dos pais por conta da política de imigração draconiana que criou, Donald Trump pode procurar desviar a atenção para outros assuntos, e pode retomar as brigas de sempre, com a China ou outros parceiros comerciais.

Por enquanto, porém, o clima é de calma nos mercados externos, que se recuperam das quedas de ontem. As bolsas da China subiram 0,49% em Xangai e 0,15% em Honk Kong, apesar da queda de 0,78% do índice Nikkei no Japão. Já na Europa, o Índice Euro Stoxx 600 sobe 0,80%, com o alemão DAX em alta de 0,48% e o CAC, de Paris, de 0,91%. Nos EUA, o Dow Jones futuro sobe 0,44% e o S&P 500, 0,42%.

No Brasil, com o mercado mais calmo no exterior, o Ibovespa pode tentar recuperar parte das perdas de ontem, quando caiu 2,84% e quase perdeu os 70 mil pontos. O mercado estará de olho também nas eleições, ainda em busca de um bom nome de centro para disputar a eleição presidencial.

O ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, sofreu mais um desgaste ontem após a prisão do ex-secretário de Transportes de seu governo e ex-presidente da Dersa por suspeitas de superfaturamento em obras do Rodoanel Norte. Outro executivo da Dersa, Paulo Preto, apontado como operador do caixa do PSDB, partido do governador, já havia sido preso acusado de irregularidades em outro trecho do Rodoanel.

Ao desgaste do candidato de centro, soma-se a expectativa com o julgamento do recurso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Supremo na semana que vem. O julgamento pela Segunda Turma do Supremo, conhecida por alguns advogados como “Jardim do Éden”, por várias decisões favorecendo os réus, pode liberar Lula e embolar ainda mais a campanha presidencial.

Já o candidato de direita Jair Bolsonaro segue liderando as intenções de votos nas pesquisas e, segundo a coluna de Ancelmo Góes, não vai participar dos debates, como costumam fazer os favoritos que querem evitar o desgaste público.

Na Europa, a Grécia estaria perto de assinar um acordo alongando o prazo de sua dívida, o que eliminaria definitivamente um dos fatores de tensão para os bancos da região e para o próprio euro.

No Brasil, além do cenário macro e político, a Duratex (DTEX3)anunciou ontem que fechou um acordo com a holandesa Lenzing para montar uma fábrica de celulose líquida com investimentos de US$ 1 bilhão. O produto será exportado.

Já a Eletrobras (ELET6) ficará no foco pelas declarações do ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, em Nova York, afirmando que a venda da companhia pode não ocorrer este ano. A Vale anunciou também que recomprou US$ 977 bilhões em bônus no exterior com vencimento em 2042 com cupom de 5,625% ao ano.

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