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Preços de imóveis residenciais caem 0,16% no ano até junho, estima FipeZap; em crise, Rio lidera queda

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O Índice FipeZap – que monitora o comportamento do preço de venda de imóveis residenciais em 20 cidades brasileiras a partir de anúncios – encerrou junho praticamente estável, com variação de -0,06% em relação a maio, bem longe da inflação esperada pelo mercado para o mês, de 1,15%, de acordo com o boletim Focus do Banco Central.

Com isso, no primeiro semestre, o preço médio de venda residencial recuou 0,16% em termos nominais, o que corresponde a uma queda real de 2,59%, considerando a inflação acumulada de 2,49% em 2018 de acordo com o IPCA do IBGE e a estimativa para junho. Nos últimos 12 meses, o Índice FipeZap aponta recuo nominal de 0,47% no preço médio de venda de imóveis residenciais. Em termos reais, o índice acumula queda de 4,55% nos últimos 12 meses.

Mercado favorável ao comprador

Os dados mostram que a recuperação da economia brasileira segue fraca, impedindo sequer a correção dos preços dos imóveis pela inflação corrente. O mercado imobiliário continua, portanto, favorável aos compradores, que podem negociar descontos e procurar pechinchas, especialmente se tiverem um bom valor para entrada.

Os dados mostram também que a disputa entre os grandes bancos para aumentar a carteira de empréstimos imobiliários, reduzindo juros do crédito para compra de imóveis, não teve grande impacto no mercado.

Alta apenas em seis cidades em junho

Em junho, o comportamento dos preços residenciais não foi homogêneo entre as cidades monitoradas pelo Índice FipeZap. Avaliadas individualmente, apenas 6 das 20 cidades monitoraras registraram aumento de preço no período, sendo que as altas mais expressivas foram observadas em Distrito Federal (+0,37%), Goiânia (+0,31%) e São Paulo (+0,21%).

Na Capital paulista, os preços já haviam subido 0,24% em maio e acumulam 1,16% no ano e 1,91% em 12 meses. Já o Rio de Janeiro teve queda de 0,42% em junho e de 0,46% em maio, acumulando no ano perda de 2,02%.

Em 12 meses, os preços no Rio caem 4,65%, maior perda da amostra, reflexo da forte crise econômica que se abate sobre o Estados há dois anos, com atrasos de salários de funcionários públicos e aposentados do Estado, agravando os problemas de segurança, o que levou à intervenção federal.

Entre as 14 cidades monitoradas que apresentaram queda nominal no preço de venda residencial em junho, os recuos mais expressivos foram notados em Niterói (-0,66%), em Salvador (-0,55%) e Campinas (-0,46%).

Maior queda no ano é no Rio

Considerando os primeiros seis meses do ano, 9 das 20 cidades registraram queda nominal no preço de venda residencial, com destaque para Rio de Janeiro (-2,02%), Niterói (-1,58%) e Distrito Federal (-1,20%). Entre as cidades que apresentaram aumento no preço de venda residencial, a alta observada foi mais expressiva em São Caetano do Sul (+2,52%), Vila Velha (+1,50%) e São Paulo (+1,16%).

Rio lidera perda em 12 meses também

Nos últimos 12 meses, 10 das 20 cidades pesquisadas apresentaram queda nominal no preço de venda, entre as quais vale citar: Rio de Janeiro (-4,65%), Distrito Federal (-2,93%) e Niterói (-2,61%). Considerando aquelas cidades em que houve aumento de preço, as maiores variações foram registradas em Florianópolis (+4,22%), São Caetano do Sul (+2,57%) e Vitória (2,20%).

O preço médio de venda residencial em junho de 2018 nas 20 cidades monitoradas foi de R$ 7.543/m². Rio de Janeiro se manteve como a cidade com o m² mais caro do país (R$ 9.556/m²), seguida por São Paulo (R$ 8.774/m²) e Distrito Federal (R$ 7.754/m²).

Já as cidades monitoradas com menor valor médio por m² foram Contagem (R$ 3.498/m²), Goiânia (R$ 4.134/m²) e Vila Velha (R$ 4.708/m²).

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