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Bolsas derretem e dólar retoma alta

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A bolsa de Xangai caiu 2,08% e é um exemplo do sentimento geral dos mercados acionários hoje. O recrudescimento das tensões na Turquia mostra o potencial que a ofensiva dos EUA tem para criar incertezas. A reação do governo turco, de taxar as importações de produtos americanos, não deve produzir estragos na maior economia do planeta, mas mostra o aumento dos problemas em uma região sensível para o equilíbrio global. A grandes mineradoras e siderúrgicas globais caíam mais de 3% e as petroleiras pouco mais de 1%. O dólar voltou a subir em relação ao euro e às moedas emergentes.

Aqui no Brasil, o índice futuro caiu mais de mil pontos e o dólar opera em alta de 1%. Ainda que o noticiário político se mantenha moderado, o mercado deve acompanhar o exterior, devolvendo uma parte dos ganhos dos últimos dois pregões. Os juros mais longos voltaram a subir, com os contratos para jan/21 subindo oito pontos e os de jan/27 subindo 11 pontos. A alta dos juros só não é maior por conta dos dados de inflação, divulgados pela FGV, e de atividade, divulgados pelo BCB.

O IGP-10 mostrou que o IPA se mantém alto, mesmo com a desaceleração da economia. Os agropecuários voltaram a subir (+0,42%) depois da queda de junho (-0,83%). No ano o IPA acumula alta de 8,45% e só não deve preocupar por conta do elevado hiato do produto. O índice ao consumidor ficou em 0,14%, bem comportado, com destaque para alimentação, que caiu 0,37% e acumulou alta de 2,57% no ano. O IPC acumulou alta de 3,27% no ano e 4,09% em doze meses. Esse processo de acomodação dos preços reflete o estado da economia, de crescimento muito baixo, após um longo ciclo de queda. O BC tem mais um indicador importante para confirmar que após o choque de maio, a inflação voltou a um patamar abaixo da meta.

O índice IBC-Br subiu 3,29% em junho, em relação a maio. Com esse dado, o indicador mostra a quase total recuperação dos efeitos da greve sobre a atividade econômica do país. O índice do BC estava em  137,97 no final de abril, caiu para 133,44 em maio e voltou a subir para 137,83 em junho, um pouco abaixo do que estava antes do choque. A  média do segundo trimestre mostra uma forte queda em relação ao primeiro, de 1%, o que deve impactar nas projeções do PIB para 2018, com revisões para baixo. Esse indicador também confirmar as expectativas do BC: a economia está se recuperando, mas em ritmo muito lento.

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