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Bolsonaro na conta

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Se a performance de Jair Bolsonaro foi positiva, na avaliação da imensa maioria dos analistas de mercado, da imprensa e dos partidos, ela não se refletiu, ao todo, nos preços do mercado. O dólar abriu subindo timidamente, devolveu a alta e ficou perto do seu fechamento. O mesmo para a bolsa e para os juros. Tudo indica que os agentes querem mais informações para testar novos patamares.

Se a performance de Bolsonaro na entrevista do JN fosse definitiva, não sendo alterado pelo horário eleitoral, a tese da campanha de Alckmin, de “desidratação” do deputado, estaria na lona. Com seu discurso firme, ele não deu espaço para a “desconstrução do candidato da direita”. Ao contrário, tudo indica que ele fez exatamente o que seu eleitor esperava e consolidou-se nos 20%. Ainda que não ganhe votos dos indecisos e os roube do centro ou da esquerda, ele defendeu seu “feudo”.

A questão é se a prometida reação de Alckmin realmente vai ocorrer, com o início da campanha eleitoral na TV. Ela é fundamental para o reordenamento das probabilidades de cada candidato e, a partir disso, dos preços do mercado. Uma ausência de Alckmin no segundo turno aumentará a volatilidade se Bolsonaro não tiver uma preferência clara do eleitor frente aos seus oponentes. Os próximos dias serão decisivos para que o processo de elevação das chances do tucano se confirme ou não.

Diante desse quadro, que mantém as incertezas elevadas, o mercado deixa as apostas bem baixas, com redução dos volumes de negociação na parte da manhã.

Nos EUA, a segunda leitura do PIB veio maior que a primeira, em 4,2%, contra 4,1% da anterior.  Os preços, medidos pelo PCE, vieram em 1,9%, contra 1,8% da anterior e os lucros corporativos em 7,7%, confirmando o vigor do crescimento, com alta em relação ao primeiro e com preços moderados. O sinal para a política monetária confirma a atual trajetória de normalização e mantém a confiança dos mercados elevada em relação ao FED.

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