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IGP-M sobe 0,67% na 2ª prévia de agosto com pressão no atacado; varejo desacelera

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O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) subiu 0,67% no segundo decêndio de agosto. No mês anterior, para o mesmo período de coleta, o índice havia registrado alta de 0,53%.

O IGP-M é calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) e coleta os preços de 21 de um mês a 20 do mês de referência, e divulga duas prévias a cada dez dias antes do resultado final, que sai na última semana do mês. Ele é formado por três subíndices, de atacado (com 60% de índice), varejo (30% de peso) e construção (10%). Por ser divulgado no fim do mês, o IGP-M é usado na correção de contratos, em especial de aluguel.

A aceleração do IGP-M veio dos preços no atacado. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) subiu 0,52% no segundo decêndio de julho, para 0,95% no mesmo período de agosto. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) variou 0,05% no segundo decêndio de agosto, ante 0,39%, no mesmo período do mês anterior. O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou alta de 0,36% no segundo decêndio de agosto. No mês anterior, este índice havia subido 0,90%.

Alimentos processados seguram atacado

No atacado, na análise por estágios de processamento das indústrias, os preços dos Bens Finais não variaram em agosto, após elevação de 0,21% em julho. A maior contribuição para este resultado partiu do subgrupo alimentos processados, cuja taxa recuou de 3,12% para 0,02%.

A taxa do grupo Bens Intermediários variou 1,04% em agosto, contra 2,14% em julho. O destaque coube ao subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa passou de 2,41% para 0,61%.

Milho e soja em alta 

A taxa do grupo Matérias-Primas Brutas passou de -1,10% em julho para 2,00% em agosto. Contribuíram para o avanço da taxa do grupo os seguintes itens: milho (em grão) (-9,05% para 1,87%), soja (em grão) (-2,39% para 2,16%) e leite in natura (5,19% para 11,78%). Em sentido oposto, destacam-se os itens aves (8,19% para -0,68%), café (em grão) (-0,99% para -4,36%) e suínos (2,42% para -2,08%).

Maioria das categorias desacelera no varejo

Nos preços ao consumidor, cinco das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação. A principal contribuição partiu do grupo Habitação (1,22% para 0,54%). Nesta classe de despesa, cabe mencionar o item tarifa de eletricidade residencial, cuja taxa passou de 5,58% para 1,51%.

Também apresentaram decréscimo em suas taxas de variação os grupos Educação, Leitura e Recreação (1,00% para -0,46%), Transportes (0,26% para -0,05%), Alimentação (-0,19% para -0,28%) e Comunicação (0,35% para 0,01%). Nestas classes de despesa, as maiores influências partiram dos itens passagem aérea (22,91% para -20,93%), tarifa de ônibus urbano (1,88% para -0,11%), laticínios (6,14% para 0,23%) e tarifa de telefone móvel (0,68% para 0,04%).

Em contrapartida, apresentaram acréscimo em suas taxas de variação os grupos Vestuário (-0,87% para -0,40%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,27% para 0,35%) e Despesas Diversas (0,15% para 0,20%). Nestas classes de despesa, os maiores avanços foram observados nas taxas dos seguintes itens: roupas (-1,02% para -0,49%), artigos de higiene e cuidado pessoal (-1,13% para 0,32%) e cigarros (0,10% para 0,85%).

INCC desacelera com mão de obra estável

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou alta de 0,36% no segundo decêndio de agosto. No mês anterior, este índice havia subido 0,90%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,79%, abaixo do resultado de julho, quando foi de 0,96%. O índice que representa o custo da Mão de Obra não registrou variação em agosto, ante 0,86% no mês anterior.

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