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Opinião: Mercados fragilizados

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Ontem a Bovespa incorporou o quarto pregão seguido de queda, perdendo 0,48% e com índice em 78.767, mas conseguindo ficar acima da zona de suporte ao redor de 78.600 pontos, mesmo tendo vazado para baixo esse patamar ao longo do dia. Mercados no exterior operaram com comportamento misto.

Prevalecem ainda preocupações com tarifações e retaliações na área comercial internacional, mas as sanções impostas pelos EUA contra o Irã, Rússia e Turquia ganharam atenção. Investidores ficaram assustados.

Hoje mercados fecharam na Ásia bem negativos (exceto Xangai), Europa começou com forte queda mas começa a mostrar alguma recuperação e futuros do mercado americano no campo negativo. Pesa a queda recente da lira turca contra moedas fortes e a postura do novo governo reeleito de Erdogan. No Brasil, devemos perder o patamar citado de 78.600 pontos, e a próxima parada deverá estar em 76.900 pontos.

No exterior, o Japão anunciou o PIB referente ao segundo trimestre em expansão de 0,5% (previsão era 0,3%) e taxa anual de 1,9%, bem maior que o previsto de 0,9%. No Reino Unido, tivemos anúncio do PIB do segundo trimestre com alta anual de 1,3%. A produção industrial de junho cresceu 0,4% e houve déficit na balança comercial de 11,2 bilhões de libras.

O destaque negativo do dia e que empurra as bolsas europeias no sentido da queda ficou por conta do alerta do BCE (BC Europeu) sobre a exposição de bancos da zona do euro com relação a títulos emitidos pela Turquia.

A AIE anunciou que a produção de petróleo da OPEP ficou estável em julho, com a Arábia Saudita encolhendo produção e a Rússia expandindo. Segundo a AIE, foram produzidos 32,2 milhões de barris dia. No mercado, o petróleo WTI negociado em NY mostrava recuperação e virava para positivo em 0,33%, com o barril cotado a US$ 67,03. O euro mostrava queda para US$ 1,147 e notes americanos de dez anos em queda para taxa de juros de 2,89%. Na Comex ouro e prata tinham quedas e commodities agrícolas com viés negativo.

No cenário local, a FGV anunciou a primeira prévia do IGP-M de agosto com inflação acelerando para 0,70% (anterior em 0,41%), acumulando no ano alta de 6.66% e em 12 meses alta de 8,89%. A S&P manteve a classificação de risco do Brasil em BB- e perspectiva estável e citou o desafio fiscal que se impõe e atraso na implantação de medidas de correção.

Quanto ao primeiro debate em TV, o candidato Alckmin demonstrou mais preocupação do que os demais candidatos em expor sua visão de ajuste da economia. Meirelles foi técnico e precisa ajustar seu discurso e ligação com Lula e Temer. Ciro esteve sempre muito isolado, mas tem discurso contundente. Marina sem tração e Bolsonaro, que lidera as pesquisas sem Lula, não se expôs muito. Os demais foram muito fracos e a decepção ficou com Alvaro Dias, que deveria ter tido mais presença, até por conta de seu passado político.

Na agenda do dia, teremos dados a serem apresentados que podem mudar os mercados, como a inflação americana pelo CPI (Consumidor) de julho.

Bom dia e bons negócios.

Alvaro Bandeira
Sócio e Economista-Chefe modalmais
Fonte: https://www.modalmais.com.br/blog/falando-de-mercado 

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