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Pesquisa do BTG mostra Lula forte, mas pouca transferência para Haddad; Alckmin lidera rejeição

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Pesquisa encomendada pelo banco de investimentos BTG Pactual ao instituto FSB Pesquisa mostra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, liderando as intenções de votos, apesar de estar preso em Curitiba. Já no caso de sua substituição pelo vice, Fernando Haddad, a transferência de votos é pequena. O candidato preferido do mercado, Geraldo Alckmin, do PSDB, fica atrás de Marina Silva, da Rede Sustentabilidade e de Jair Bolsonaro, do PSL e aparece com a maior rejeição entre os candidatos.

Fora a rejeição de Alckmin e o destaque de João Amoêdo, executivo do mercado, a pesquisa traz poucas alterações em relação às já divulgadas. Lula lidera com folga, beneficiado pela exposição na imprensa pelas notícias das ações para sua liberação e para garantir sua candidatura mesmo preso. Já Bolsonaro continua na frente no cenário sem Lula. E Alckmin mostra pouca força, apesar do apoio do Centrão. A importância da pesquisa do BTG é que ela servirá de referencial para o impacto do início da campanha no rádio e na tevê, que começa na sexta-feira.

A pesquisa foi feita no fim de semana, nos dias 25 e 26, por telefone, com 2 mil eleitores nas 27 unidades da Federação, com margem de erro de 2 pontos para cima ou para baixo. O intervalo de confiança, que mostra o quanto os dados podem ser extrapolados para a população total, é de 95%.

Lula tem 26% no voto expontâneo; Amoêdo supera Alckmin

Na pesquisa espontânea, em que não há apresentação dos nomes dos candidatos e o eleitor fala de memória em quem votaria, Lula lidera absoluto, com 26% das intenções de voto. Já Bolsonaro vem em seguida, com 19%. Surpreende João Amoedo, executivo do mercado financeiro do partido Novo, que vem em seguida, com 3% dos votos, mais que Geraldo Alckmin, Marina Silva e Ciro Gomes, do PDT, com 1%. É alto o número dos que dizem não saber em quem votar, 23%, enquanto 20% dizem que não vão votar em ninguém (15%) ou em branco ou anular (5%).  Álvaro Dias, do Podemos, aparece com 1% e os demais ficaram com 1%.

Mais homens com Bolsonaro

Com relação ao perfil dos eleitores, Lula tem 24% dos votos das mulheres e 27% dos homens na pesquisa expontânea, enquanto Bolsonaro tem mais votos entre os homens, com 27%, do que as mulheres, com 12%. Lula tem eleitores em todas as idades, oscilando entre 24% entre os mais velhos e 26% entre os mais jovens, de 16 a 24 anos. Já Bolsonaro é mais lembrado pelos eleitores de 25 a 40 anos, com 24% do total, e entre os mais jovens, de 16 a 24 anos, com 19%. Marina Silva tem 4% dos votos mais jovens, seguida por Ciro e João Amoêdo, com 2% cada.

Lula tem 35% no voto estimulado

Já no voto estimulado, Lula fica com 35% dos votos, seguido por Bolsonaro, com 22%. Marina Silva tem 9%, seguida por Geraldo Alckmin, com 6%, Ciro Gomes, com 5% e João Amoêdo, com 4%. Álvaro Dias tem 2%, Guilherme Boulos, do Psol, e Henrique Meirelles, do MDB, têm 1%. Os que não querem votar em ninguém são 9% e os que vão votar em branco ou anular são 2%. 3% dizem não saber.

Na pesquisa estimulada, Lula tem os votos bem distribuídos entre homens e mulheres, com 35% de cada. Já Bolsonaro mantém mais votos de homens, 30% do total, ante 14% entre as mulheres.  Marina Silva tem 13% dos votos das mulheres e 5% entre os homens. E Alckmin tem mais votos entre as mulheres (7%) que homens (5%). Ciro tem 5% dos votos das mulheres e 4% entre os homens.

Sem Lula, Bolsonaro tem 24% e Marina, 15%

Já no cenário sem Lula, Bolsonaro aparece com 24% das intenções de voto, seguido por Marina Silva, com 15%, Alckmin, com 9%, e Ciro Gomes, com 8%. Fernando Haddad, possível substituto de Lula, tem 5%, indicando baixa transferência de votos do ex-presidente. João Amoêdo tem 4% e Álvaro Dias, 3%. Fernando Meirelles, Boulos e Cabo Daciolo têm 1%.

Número dos que não votariam em ninguém dobra sem Lula

O número dos que não votariam em ninguém cresce para 18%, o dobro do cenário com o ex-presidente concorrendo. Brancos e nulos também aumentam, de 2% para 5%, e os que não sabem, 4%.

Haddad herda poucos votos de Lula

O dado mostra que a transferência dos votos de Lula para Haddad não é tão grande, com 12% dos que votariam no ex-presidente afirmando que optariam pelo atual vice da chapa. A maioria, 25%, optaria por não votar em ninguém, 17% votariam em Marina e 9% em Bolsonaro, Ciro ou Alckmin. 8% votariam em branco. Quando perguntados sobre se votariam em Haddad se Lula o indicasse durante a campanha, 64% disseram que não votariam no ex-prefeito de jeito nenhum. Outros 18% votariam com certeza, 13% dizem que poderiam votar e 5% não sabem.

Baixa renda e escolaridade seguiriam indicação de Lula

Os que votariam com certeza em Haddad a pedido de Lula estão concentrados na faixa de até um salário mínimo, com 27% do total, enquanto os que não votariam de jeito nenhum estão entre os de maior renda, com 78%. No Nordeste, 26% votariam com certeza, percentual que cai para 16% no Sudeste. A maior parcela contra a transferência de votos de Lula para Haddad está no Sul, com 70%, e no Sudeste, com 69%.

Alckmin lidera rejeição

Já a rejeição é liderada por Geraldo Alckmin, que segundo a pesquisa teve 69% dos eleitores afirmando que não votariam nele de jeito nenhum.  Marina Silva teve 54% de rejeição, e Ciro Gomes, 53%. Henrique Meirelles e Haddad empatam na rejeição, com 51%. Bolsonaro, com 49%, está perto de Lula, com 47% de rejeição.

A pesquisa mostrou também que 11% dos eleitores podem não comparecer às urnas em outubro. Do total, 4% dizem que provavelmente não vão votar e 7% dizem com certeza que não votarão.

A maioria dos que não vão votar são os mais pobres e com menor escolaridade, com 9% das famílias até um salário mínimo afirmando que não comparecerão. O percentual dos que não vão votar chega a 12% entre os com até a quarta série completa.

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