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Ata do Copom vê riscos “assimétricos” que podem levar à alta dos juros

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A ata da reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) da semana passada reforçou a mensagem contida no comunicado divulgado após o encontro da semana passada, quando a Selic foi mantida, sem surpresas, em 6,5% ao ano.

Na ata, o Copom mostra que os riscos para a trajetória dos juros se tornaram assimétricos, ou seja, muito diferentes de acordo com os cenários possíveis, uma alusão ao impacto da eleição presidencial sobre a política econômica e seus efeitos sobre dólar, juros e inflação.

Traduzindo o que o Copom diz, o cenário é muito incerto para definir uma tendência única para os juros. Um candidato favorável aos ajustes pode tornar o cenário muito benigno, até permitindo a manutenção dos juros baixos atuais por um período mais longo, enquanto um candidato contrário ao equilíbrio fiscal pode provocar uma turbulência que obrigará o BC a subir os juros antes do previsto.

O mesmo vale para os chamados riscos externos, de uma piora na economia mundial por conta da guerra comercial declarada por Donald Trump contra a China ou de uma alta mais forte dos juros nos EUA.

Segundo o departamento de economia do Bradesco, como no comunicado, a ata diz que o colegiado do Copom reconheceu que a recuperação da atividade econômica se mostrou mais gradual do que o esperado no início do ano e que as medidas de inflação se encontram em “níveis apropriados”.

O Copom avaliou ainda que o balanço de riscos se tornou “assimétrico”, ou seja, desequilibrado, com a possibilidade de impactos muito diferentes de acordo com os cenários possíveis. Um desses riscos, o de queda dos juros ainda mais por conta da inércia do baixo nível de inflação, que tenderiam a contagiar os preços futuros, se dissipou. Já o risco relativo à continuidade ou não do processo de ajustes e reformas sobre as expectativas e projeções macroeconômicas permanece.

Segundo a ata, o Copom avalia que sua atuação requer “a flexibilidade para ajustar gradualmente a condução da política monetária quando e se houver necessidade”, mas reitera que a conjuntura econômica ainda prescreve política monetária estimulativa.

Ou seja, os juros tende a ficar no nível atual, abaixo do necessário para controlar a inflação. E esse estímulo começará a ser removido gradualmente, faz questão de afirmar o Copom, apenas se o cenário prospectivo para a inflação no horizonte relevante para a política monetária, ou o balanço de riscos, apresentem piora.

Para o Bradesco, como as expectativas de inflação permanecem bem ancoradas, e os efeitos secundários sobre os preços advindos de choques primários como a depreciação do real não têm se materializado, a taxa Selic permanecerá estável em 6,5% até o final de 2018.

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