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BNDES estima R$ 1,03 trilhão em investimentos até 2021, maior valor desde 2015

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Os investimentos previstos de empresas no país neste e nos próximos três anos devem chegar a R$ 1,03 trilhão, o que corresponde a uma média anual de R$ 258 bilhões. O levantamento é do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) em seu boletim Perspectivas do investimento 2018-2021, elaborado pelo Comitê de Assuntos Setoriais do BNDES, que fez um mapeamento dos planos de investimento em 20 setores da economia, sendo 12 da indústria e oito da infraestrutura.

Segundo o BNDES, a última vez em que os valores mapeados superaram essa marca foi no levantamento feito em meados de 2015 para o período de 2015 a 2018. A perspectiva é de crescimento real de 1,9% a.a., em média, nos investimentos ao longo de 2018 a 2021, mostrando uma melhora significativa nas expectativas comparadas ao levantamento anterior, feito no segundo semestre de 2017, quando a projeção era de queda de 3,1% a.a., em média, nos investimento de 2017 a 2020.

Entre os fatores determinantes da melhora no cenário, o banco destacou o aumento dos preços internacionais de commodities, a recuperação da demanda interna e políticas públicas e programas de concessão de serviços públicos.

O impacto desses fatores sobre as perspectivas do investimento ainda são bastante díspares entre os setores, avalia o banco. Para alguns, levaram a uma significativa revisão para cima nos valores; para outros, os efeitos ainda são bem modestos, devendo ficar para o fim do período analisado.

Mais indústria e menos infraestrutura

As projeções são de crescimento de 5,9% a.a. do investimento na indústria, com uma expansão significativa dos investimentos em petróleo e gás que, além de novos projetos, beneficia-se com a desvalorização do câmbio, uma vez que os preços dos principais itens de investimentos do setor são em dólar.

Já na infraestrutura, a projeção é de retração de 2,0% a.a., principalmente no setor de energia elétrica. Embora a retomada da economia seja um fator positivo, o banco vê a necessidade de sustentar o crescimento econômico por um período mais prolongado para que os investimentos no setor voltem a crescer. Mas a perspectiva é de aumento expressivo nos investimentos em logística (rodovias, ferrovias, portos, aeroportos e mobilidade urbana), com crescimento de 13,3% a.a. Em mobilidade urbana, há uma queda de 8,7% decorrente da retração dos investimentos do setor público, diante do contexto de restrição fiscal.

BNDES - imagem ilustrativa

Desde 2006, o Comitê de Assuntos Setoriais do BNDES faz um mapeamento dos planos de investimento em setores da economia para o período de quatro anos, incluindo tanto investimentos apoiados quanto não apoiados pelo BNDES.

Cai percentual de projetos realizados em relação ao previsto

Nos oito levantamentos realizados antes da edição 2018-2021, o índice de acerto é alto (veja gráfico abaixo). Os maiores erros de previsão ocorreram nos levantamentos de 2011-2014, 2013-2016 e 2014-2017. No primeiro caso, a diferença entre o realizado e o projetado deveu-se, em grande parte (83%), à discrepância em petróleo e gás, por conta da forte revisão para baixo no plano estratégico de investimento da Petrobras. Nos dois levantamentos mais recentes, os erros são explicados pela mudança brusca no desempenho da economia, com queda real acumulada de 27,4% na formação bruta de capital fixo entre 2014 e 2017.

BNDES - imagem ilustrativa

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