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IGP-M, que corrige o aluguel, acelera para 1,52% em setembro e acumula 10,04% em 12 meses, com 13,26% no atacado

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O Índice Geral de Preços–Mercado (IGP-M) acelerou para 1,52% em setembro, ante 0,70% no mês anterior, informou hoje a Fundação Getulio Vargas (FGV). Com este resultado, o índice, usado na correção de contratos de longo prazo, como os de aluguel, acumula alta de 8,29% no ano e de 10,04% em 12 meses. Em setembro de 2017, o índice havia subido 0,47% e acumulava queda de 1,45% em 12 meses.  A alta foi puxada pelos preços no atacado, que representam 60% do IGP-M e que sofrem os impactos dos aumentos do dólar, matérias-primas e dos combustíveis. Os preços ao consumidor têm peso de 30% e os da construção civil, de 10%.

Preços no atacado sobem 2,19% em setembro e 13,26% em 12 meses

No atacado, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) acelerou de 1,00% em agosto para 2,19% em setembro. Com isso, o índice acumula alta de 10,96% no ano e de 13,26% em 12 meses.

Na análise por estágios de processamento, a taxa do grupo Bens Finais variou 1,00% em setembro, contra -0,12% no mês anterior. A principal contribuição para este resultado partiu do subgrupo combustíveis para o consumo, cuja taxa de variação passou de 0,02% para 8,21%, no mesmo período. O índice relativo a Bens Finais (ex), que exclui os subgrupos alimentos in natura e combustíveis para o consumo, registrou alta de 0,45% em setembro, ante 0,24% no mês anterior.

A taxa de variação do grupo Bens Intermediários avançou de 0,80% em agosto para 2,24% em setembro. O principal responsável por este movimento foi o subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cujo percentual passou de 0,35% para 1,57%. O índice de Bens Intermediários (ex), obtido após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, subiu 1,75% em setembro, ante 0,83% em agosto.

Minério de ferro, soja e milho puxam matérias-primas

O índice do grupo Matérias-Primas Brutas subiu 3,53% em setembro. Em agosto, o índice havia registrado alta de 2,61%. Contribuíram para o avanço da taxa do grupo os seguintes itens: minério de ferro (3,35% para 10,49%), soja (em grão) (2,80% para 5,01%) e milho (em grão) (3,68% para 5,74%). Em sentido oposto, destacam-se os itens leite in natura (10,63% para -0,28%), cana-de-açúcar (0,33% para -1,39%) e mandioca (aipim) (2,98% para 1,06%).

Preços ao consumidor têm ligeira aceleração para 0,28%

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) variou 0,28% em setembro, ante 0,05% em agosto. No ano, a alta do IPC é de 3,47%, atingindo 4,36% em 12 meses.

Cinco das oito classes de despesa componentes do índice registraram avanço em suas taxas de variação. A principal contribuição partiu do grupo Transportes (-0,29% para 0,59%). Nesta classe de despesa, vale citar o comportamento do item gasolina, cuja taxa passou -0,48% para 1,71%.

Também apresentaram avanço em suas taxas de variação os grupos Educação, Leitura e Recreação (-0,41% para 0,52%), Vestuário (-0,44% para 0,57%), Alimentação (-0,15% para 0,01%) e Despesas Diversas (0,41% para 0,46%). As principais influências observadas partiram dos seguintes itens: passagem aérea (-16,59% para 23,29%), roupas (-0,58% para 0,66%), hortaliças e legumes (-10,12% para -5,61%) e alimentos para animais domésticos (-2,78% para 1,25%).

Em contrapartida, apresentaram decréscimo em suas taxas de variação os grupos Habitação (0,54% para 0,26%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,30% para 0,19%) e Comunicação (0,21% para 0,05%). Nestas classes de despesa, os maiores recuos foram observados para os seguintes itens: tarifa de eletricidade residencial (1,33% para 0,02%), artigos de higiene e cuidado pessoal (0,03% para -0,64%) e mensalidade para TV por assinatura (3,24% para 0,10%).

Inflação na construção civil desacelera

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,17% em setembro, contra 0,30% em agosto. No ano, a alta é de 3,23% e, em 12 meses, de 3,86%, abaixo da inflação do varejo e do IGP-M geral.

O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços ficou em 0,38%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,65%. O índice que representa o custo da Mão de Obra não registrou variação pelo segundo mês consecutivo.

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