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Semana começa com inversão na tendência de alta das bolsas

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Atividade econômica

No Brasil, o mercado estima uma alta no nível de preços e uma queda no PIB. O relatório Focus do Banco Central do Brasil, divulgado nesta manhã, estimou uma manutenção na tendência para os principais indicadores. A mediana das expectativas do mercado para o IPCA subiu de 4,09% para 4,28% no final de 2018; para o PIB, caiu de 1,36% para 1,35%. Em relação ao câmbio, a taxa para o fim do período subiu de R$3,83 para R$3,90. A taxa Selic continua em 6,50% ao ano.

Também hoje, a FGV divulgou o IPC-S, que registrou uma alta de 0,32%, 0,13 ponto percentual acima da última taxa divulgada. Cinco das oito classes de despesa tiveram um crescimento nesta semana, com destaque para os grupos: vestuário (0,05% para 0,64%), transportes (0,05% para 0,64%) e habitação (0,24% para 0,26%).

Nos Estados Unidos, o PMI de setembro mostrou uma desaceleração da atividade econômica. De acordo com a IHS Markit, o PMI Industrial subiu de 54,7 pontos para 55,6 pontos, contra expectativa de 55,0 pontos. Maiores taxas de produção, crescimento de novos pedidos e maior compra de insumos fundamentam a melhora da indústria no mês de setembro. No lado negativo, o PMI Serviços caiu de 54,8 pontos para 52,9 pontos, pior taxa de crescimento desde março. As firmas sofreram com pressões inflacionárias, com aumento das despesas e aumento dos serviços providos. Devido ao maior peso no setor de serviços, o PMI composto caiu de 54,7 pontos para 53,4 pontos.

Mercados acionários

Os mercados sinalizam uma inversão da tendência de alta vista na semana passada. O clima global é de cautela, e a possibilidade de uma escalada das disputas comerciais cria uma incerteza entre os agentes econômicos. Os negócios na Ásia tiveram liquidez reduzida em meio ao feriado na China. A sessão de negócios na Europa tem uma queda generalizada, com pressões negativas vindo do setor automotivo e das mineradoras (ambos fortemente expostos a uma disputa comercial). Já em Wall Street, os índices futuros sinalizam uma abertura em queda, mais expressiva no NASDAQ futuro.

No mercado de divisas, o dólar continua a mostrar um enfraquecimento em relação aos seus principais pares, acumulando queda de 1% no índice para o dólar em setembro. O euro registra leve alta em relação ao dólar. O petróleo tem forte alta, seguindo a narrativa bullish da OPEP para os preços da commodity. Neste final de semana, o cartel se posicionou contra Donald Trump, que incentiva o aumento de produção para reduzir o preço internacional do petróleo. Enquanto isso, os EUA têm mantido sua produção em níveis recordes, com uma quantidade alta de sondas em operação:

Expectativas dos agentes

A semana tem uma série de eventos chave. Nos Estados Unidos, a reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC, na sigla original) será o destaque internacional dos pregões na quarta-feira. Dados da inflação nos Estados Unidos e na Zona do Euro também devem chamar a atenção nesta semana, sobretudo o PCE (índice de preços favorito do Federal Reserve) na sexta-feira.

No cenário doméstico, as pesquisas eleitorais continuam a guiar as decisões dos investidores. A evolução crescente do candidato Haddad, somada a estagnação do candidato Bolsonaro, deve agir como um condutor para uma potencial correção no Ibovespa.

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