Ibovespa sobe 3,6% e volta aos 84 mil pontos; dólar cai 2%, para R$ 3,85; volume na bolsa já supera o de segunda-feira

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Os investidores reagem com novo entusiasmo à pesquisa eleitoral do Datafolha, divulgada ontem à noite, e que mostra maiores chances de vitória do candidato conservador do PSL, Jair Bolsonaro, na eleição presidencial. O aumento da intenção de voto no capitão reformado e a estabilidade de seu principal concorrente, o esquerdista Fernando Haddad, do PT, que viu também sua rejeição disparar, animaram os que acreditam que Bolsonaro adotará uma linha econômica mais liberal. A aposta é que o assessor econômico do candidato do PSL, o economista Paulo Guedes, leve adiante a reforma da Previdência e promova ajustes para reduzir o déficit fiscal e estimular o investimento das empresas.

O Índice Bovespa sobe 3,6%, para 84.570 pontos, depois de ter atingido pela manhã 85.441 pontos, se aproximando do recorde histórico, de 87.652 pontos de 26 de fevereiro, segundo dados da B3. “Mas se a vitória de Bolsonaro se confirmar, esse índice passa de 100 mil”, afirma um operador, demonstrando a euforia que tomou conta do mercado. Em pouco mais de uma hora e meia, o mercado já negociou R$ 9 bilhões, mais que o de todo o pregão de segunda-feira. Vários papéis entraram em leilão na abertura, por conta da alta mais forte.

Petrobras PN tem alta de 4,2%, Itaú Unibanco PN, de 4,28%, Banco do Brasil ON, de 7,60%, e Bradesco PN, de 4,47%, com o cenário de menor intervenção do governo nas estatais e retomada do crescimento e do consumo e do crédito. Já a Vale ON sobe menos, 0,34%, por ser exportadora e sofrer o impacto de curto prazo da queda do dólar. As únicas baixas do pregão são as exportadoras.

As maiores altas do Índice Bovespa são das PNB da Eletrobrás, com 11,46%, e das ON da estatal de energia, com 9,79%. Cyrela Realty ON ganha 8,81%. Só três ações do índice estão em queda, Suzano Papel ON, 2,51%, Braskem PNA, 1,18%, e Fibria ON, 0,30%.

A moeda americana está em baixa de 2,4%, vendida no mercado comercial a R$ 3,84. No mercado turismo, a moeda cai para R$ 4,00, ou 3,6% no varejo.

No mercado futuro de juros, os contratos para janeiro de 2019 projetam 6,60%, 0,03 ponto percentual abaixo de ontem. Para 2021, a queda é mais forte, e a projeção está em 9,23%, 0,16 ponto menos que ontem. Para 2025, a projeção caiu de 11,43% para 11,19% hoje. No mercado de títulos públicos, no Tesouro Direto, o juro real dos papéis mais longos corrigidos pelo IPCA, as NTN-B, para 2035 e 2045, estão em baixa, a 5,76%. Na semana passada, os juros desses papéis bateram 5,96%.

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