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Depois do recorde de 89.709 pontos, será hoje o dia do Ibovespa chegar aos 90 mil?

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Ontem, o Índice Bovespa, principal indicador de desempenho das ações negociadas no Brasil, bateu mais um recorde nominal ao encerrar o dia em 89.709 pontos, com alta de 0,51%.  O recorde anterior, de 89.598 pontos, foi registrado em 5 de novembro, segundo dados da bolsa B3. E, durante o dia, o mercado chegou aos 89.909 pontos, outro recorde, mas de máximas durante o dia, o chamado “intraday”.

Os sinais de que os juros nos Estados Unidos não devem subir tão rápido, dados pelo presidente do Federal Reserve (Fed, banco central americano), Jerome Powell, no dia anterior, foram confirmados ontem pela ata da reunião do Comitê de Mercado Aberto (Fomc). E a recuperação do petróleo ajudou a dar um empurrãozinho no índice para mais perto dos 90 mil pontos.

Bolsa sobe 17,42% no ano com estrangeiro saindo

Com a alta de ontem, o Ibovespa acumula ganho de 2,61% em novembro, 17,42% no ano e de 23,40% em 12 meses, um resultado bem razoável se comparado aos juros de 6,5% ao ano da taxa Selic. O volume do mercado segue forte, indicando a presença dos estrangeiros, com R$ 13 bilhões ontem.

Mas não são as compras dos gringos que estão puxando o mercado, pelo menos pelos números da B3 e do BB Investimentos. No dia 26, houve retirada líquida de capital estrangeiro de R$ 53,161 milhões da bolsa, aprofundando o saldo negativo de novembro para R$ 4,132 bilhões. Em 2018, o saldo de capital estrangeiro é deficitário em R$ 10,042 bilhões.

G-20 pode adiar a festa dos 90 mil

Para hoje, a expectativa é se o mercado vai chegar finalmente aos 90 mil pontos. Ao menos do que depender do mercado externo, porém, os sinais são de que a festa vai ter de ser adiada. Sem novidades na ata do Fomc de novembro sobre a política monetária em 2019, os mercados de ativos de risco operam em baixa, observa a LCA Consultores.

Os investidores cautelosamente aguardam o resultado do encontro entre os presidentes da China e EUA, que ocorrerá na reunião do G-20, no sábado, na Argentina. Contribui para este movimento de baixa dos ativos, o fraco desempenho da economia chinesa em novembro, segundo os Índice Gerentes de Compras. O Índice Dow Jones futuro está em baixa de 0,38% e o petróleo WTI, negociado em Nova York, de 1,11%.

No Brasil, o destaque do dia será o Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre, que apesar de ser um indicador do passado, pode reforçar o otimismo com a retomada da economia após as eleições. Segundo a LCA, os investidores já anteciparam uma aceleração na taxa de expansão: 0,8% sobre o trimestre anterior, contra 0,2% no segundo trimestre. A LCA acredita que os ativos domésticos devem operar em baixa por conta do ambiente externo mais negativo.

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