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IGP-M cai 0,49% em novembro, primeira deflação em 15 meses, e acumula 9,68% em 12 meses

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O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), usado na correção de contratos de longo prazo, como aluguéis e tarifas,  caiu 0,49% em novembro, primeira deflação em 15 meses, informou hoje a Fundação Getulio Vargas (FGV). A queda foi maior que a esperada pelo mercado, de 0,45%, e mostra uma forte reversão em relação à alta de 0,89% de outubro. Com este resultado, o índice acumula alta de 8,71% no ano e de 9,68% em 12 meses. Em novembro de 2017, o índice havia subido 0,52% e acumulava queda de 0,86% em 12 meses.

A queda do índice foi provocada pela deflação dos preços no atacado, um dos três componentes do IGP-M, com 60% de peso. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) passou de alta de 1,11% em outubro para -0,81% em novembro. Com isso, acumula alta de 11,28% no ano e de 12,66% em 12 meses.

Os preços agropecuários no atacado caíram 2,51% em novembro, ante alta de 0,29% em outubro, pressionando o IPA para baixo. Já os preços industriais caíram menos, 0,24%, mas revertendo a alta de 1,38% do mês anterior. O IPA Agrícola foi o principal vetor dessa deflação, com queda generalizada nos produtos de agricultura e pecuária, destaca o Departamento Econômico do Bradesco. Ele chama a atenção também para a desaceleração na variação do preço do tomate (de 92,9% para 34,4%).

Além disso, com a dinâmica do câmbio mais apreciado e a recente baixa na cotação do petróleo, os preços dos bens industriais também passaram para o campo deflacionário, refletindo, principalmente, o recuo no item combustíveis. Com isso, o IPA Industrial, a despeito de ter sido pressionado pelos preços mais elevados do minério de ferro, manteve a tendência de queda observada desde setembro, diz o banco. O núcleo do índice industrial (que exclui indústria extrativa, combustíveis e produtos alimentares), por sua vez, também tem mostrado uma importante desaceleração, influenciado pelos mesmos fatores. “Isso indica um significativo alívio aos produtores, uma vez que o repasse de custos ao consumidor esteja demasiadamente moderado, como acompanhado nos resultados do IPCA e também do IPC, que registrou leve alta”, diz o banco.

Segundo a FGV, a taxa do grupo Matérias-Primas Brutas intensificou a queda passando de -0,11% em outubro para -1,10% em novembro. Contribuíram para o recuo da taxa do grupo os seguintes itens: soja (em grão) (0,43% para -6,24%), aves (2,48% para -4,96%) e bovinos (2,49% para -0,87%). Em sentido oposto, destacam-se os itens minério de ferro (-0,85% para 5,95%), mandioca (aipim) (-0,25% para 8,81%) e café (em grão) (0,50% para 4,71%).

Preços no varejo desaceleram

Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que representa 30% do IGP-M, variou 0,09% em novembro, ante 0,51% em outubro. Com isso, o IPC acumula 4,08% de alta no ano e de 4,40% em 12 meses.

Todas as classes de despesa componentes do índice registraram recuo em suas taxas de variação. A principal contribuição partiu do grupo Transportes (1,06% para -0,10%). Nesta classe de despesa, vale citar o comportamento do item gasolina, cuja taxa passou 3,49% para -1,10%.

Também apresentaram recuo em suas taxas de variação os grupos Habitação (0,04% para -0,65%), Educação, Leitura e Recreação (0,63% para 0,37%), Vestuário (0,57% para 0,27%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,48% para 0,36%), Comunicação (0,17% para 0,14%), Alimentação (0,70% para 0,68%) e Despesas Diversas (0,07% para 0,05%). As principais influências observadas para a desaceleração dos preços partiram dos seguintes itens: tarifa de eletricidade residencial (-0,48% para -4,18%), salas de espetáculo (1,66% para 0,41%), roupas (0,79% para 0,44%), artigos de higiene e cuidado pessoal (0,86% para 0,29%), mensalidade para TV por assinatura (0,52% para 0,00%), laticínios (-0,82% para -2,84%) e alimentos para animais domésticos (0,45% para -0,24%).

Preços na construção sobem 0,26%

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), que representa 10% do IGP-M, variou 0,26% em novembro, contra 0,33% em outubro. No ano, a alta é de 3,83% e, em 12 meses, de 3,98%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços subiu 0,56%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,46%. O índice que representa o custo da Mão de Obra não variou entre outubro e novembro. No mês anterior, este índice apresentou variação de 0,22%.

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