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Apetite fraco de estrangeiros faz BMG suspender oferta de ações na bolsa

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O banco mineiro BMG decidiu adiar por até 60 dias a oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), que teria o preço definido ontem. O motivo foi a procura pelos papéis ter ficado abaixo do esperado pelo banco.

O evento mostra que a piora dos mercados internacionais nas primeiras semanas deste mês está afetando o apetite dos investidores estrangeiros, normalmente os maiores compradores de ações em aberturas de capital. Neste ano, o saldo de estrangeiros está negativo em R$ 8,7 bilhões, primeiro ano de saída líquida de recursos da bolsa desde 2011, quando saiu do mercado R$ 1,3 bilhão.

Segundo o banco, a oferta foi adiada “tendo em vista as atuais condições de mercado, de modo que a fixação do preço por ação de emissão do Banco prevista para ocorrer nesta data não será realizada”, e que dentro do prazo de 60 dias vai reavaliar se retomará o processo com novo prazo e coleta de intenções de investimentos. O banco informou ainda que obteve ontem registro de emissor de valores mobiliários categoria “A” perante a CVM.

Segundo corretoras, o IPO atraiu o interesse de cerca de R$ 1,3 bilhão, quase todos de investidores domésticos. A baixa procura dos papéis por estrangeiros é um dos motivos que levou à suspensão da operação. Os planos do BMG com os recursos captados pelo IPO seriam para acelerar os projetos do banco, entre os quais o banco digital. O objetivo era levantar R$ 2 bilhões, com uma previsão de rentabilidade de 13% em 2018 e entre 20% e 25% nos próximos dois anos, segundo projeções apresentadas pelo próprio BMG.

O fracasso do IPO, que prometia fechar com um toque de esperança este ano difícil, com apenas três aberturas de capital, não chega a desanimar o mercado. Ontem, em entrevista, o presidente da bolsa B3, Gilson Finkelsztain, disse que a empresa mapeou 20 a 30 empresas prontas para abrir seu capital no ano que vem. Elas incluem empresas que desistiram recentemente, como o próprio BMG, a Centauro e Ri Happy, a Blau Farmacêutica, a incorporadora JHSF Malls, a Dass Calçados, a Banrisul Cartões, a financeira Agibank.

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