ADVFN Logo ADVFN

Não encontramos resultados para:
Verifique se escreveu corretamente ou tente ampliar sua busca.

Tendências Agora

Rankings

Parece que você não está logado.
Clique no botão abaixo para fazer login e ver seu histórico recente.

Hot Features

Registration Strip Icon for default Cadastre-se gratuitamente para obter cotações em tempo real, gráficos interativos, fluxo de opções ao vivo e muito mais.

IGP-DI tem deflação de 1,14% em novembro com queda dos combustíveis; em 12 meses, inflação cai para 8,38%

LinkedIn

O Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI) caiu -1,14% em novembro, depois de subir 0,26% em outubro. A informação é da Fundação Getulio Vargas (FGV). Com este resultado, o índice acumula alta de 7,58% no ano e de 8,38% em 12 meses.

Em novembro de 2017, o índice havia subido 0,80% e acumulava queda de 0,33% em 12 meses. A maior pressão de queda veio dos combustíveis e seu impacto nos preços no atacado. O IGP-DI reforça a tendência de inflação sob controle, como mostra também o IPCA de novembro, que caiu 0,21%, e o INPC, com deflação de 0,25%. E a queda nos preços no atacado é um sinal de que haverá menor pressão de alta sobre o varejo nos próximos meses.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) desacelerou de 0,17% em outubro para -1,70% em novembro. O índice representa 60% do IGP-DI. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC, que tem peso de 30%) variou -0,17% em novembro, ante 0,48% no mês anterior. E o  Índice Nacional de Custo da Construção (INCC, com peso de 10%) variou 0,13% em novembro, contra 0,35% no mês anterior.

No IPA, a queda de 1,70% fez o acumulado no ano recuar para 9,65% e, em 12 meses, 10,82%. Os produtos agropecuários tiveram deflação de 2,41%, ante queda de 1,08% em outubro, e os produtos industrias, de -1,47%, ante alta de 0,59% em outubro.

Combustíveis derrubam atacado

Na análise por estágios de processamento das empresas, os preços do grupo Bens Finais variaram em média -1,01% em novembro após registrar alta de 0,65% em outubro. O principal responsável por este recuo foi o subgrupo combustíveis para o consumo, cuja taxa passou de -2,82% para -15,17%. O índice de Bens Finais (ex), que resulta da exclusão de alimentos in natura e combustíveis para o consumo, variou 0,04% em novembro, ante alta de 0,75% em outubro.

A taxa do grupo Bens Intermediários passou de 1,07% em outubro para -2,44% em novembro. O principal responsável por esta desaceleração foi o subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa passou de 1,60% para -2,35%. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão de combustíveis e lubrificantes para a produção, caiu 1,57% em novembro, contra alta de 0,98% no mês anterior.

Matérias-primas em baixa

No estágio das Matérias-Primas Brutas a variação foi de -1,59% em novembro. Em outubro, a taxa havia caído 1,49%. Contribuíram para o recuo da taxa do grupo os seguintes itens: soja (em grão) (-3,53% para -5,75%), aves (-0,17% para -6,60%) e laranja (7,09% para -3,07%). Em sentido oposto, vale citar minério de ferro (-1,82% para 4,62%), milho (em grão) (-7,92% para -4,37%) e mandioca (aipim) (3,09% para 5,04%).

Preços ao consumidor caem com gasolina em baixa de 2,9%

No IPC, a alta acumulada no ano é de 4,02% e, em 12 meses, de 4,24%. Seis das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação em novembro, diz a FGV. A principal contribuição para o recuo da taxa do IPC partiu do grupo Transportes (0,82% para -0,57%). Nesta classe de despesa, vale mencionar o comportamento do item gasolina, cuja taxa passou de 1,93% para -2,90%.

Conta de luz 5,98% mais barata

Também apresentaram decréscimo em suas taxas de variação os grupos Habitação (-0,06% para -0,94%), Alimentação (0,86% para 0,41%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,51% para 0,09%), Vestuário (0,56% para 0,11%) e Educação, Leitura e Recreação (0,48% para 0,40%). Nestas classes de despesa, as principais influências observadas partiram dos seguintes itens: tarifa de eletricidade residencial (-0,90% para -5,98%), hortaliças e legumes (19,92% para 11,28%), artigos de higiene e cuidado pessoal (0,98% para -1,14%), roupas (0,67% para 0,20%) e salas de espetáculo (0,74% para 0,26%).

Alta no Correio e em telefonia fixa e internet

Em contrapartida, os grupos Despesas Diversas (0,05% para 0,16%) e Comunicação (0,17% para 0,18%) apresentaram acréscimo em suas taxas de variação. Nestas classes de despesa, os maiores avanços foram observados nos itens tarifa postal (0,00% para 4,28%) e pacotes de telefonia fixa e internet (0,51% para 0,78%).

Núcleo do IPC subiu 0,22% e difusão cai

O núcleo do IPC registrou taxa de 0,22% em novembro, ante 0,36% no mês anterior. Dos 85 itens componentes do IPC, 49 foram excluídos do cálculo do núcleo. Destes, 33 apresentaram taxas abaixo de 0,07%, linha de corte inferior, e 16 registraram variações acima de 0,47%, linha de corte superior. Em novembro, o índice de difusão, que mede a proporção de itens com taxa de variação positiva, foi de 56,21%, ficando 10,36 pontos percentuais abaixo do registrado em outubro, quando o índice foi de 66,57%.

INCC, alta mais modesta

O INCC, índice usado na correção de prestações de imóveis em  construção, acumula alta de 3,70% no ano e de 3,78% em 12 meses. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços ficou em 0,29%. No mês anterior, a taxa havia subido 0,57%. O índice que representa o custo da Mão de Obra não variou na passagem de outubro para novembro. No mês anterior, este índice havia subido 0,16%.

Deixe um comentário