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Volume de crédito nos bancos cresce 1,1% em novembro com cartões; juro do cheque especial sobe

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Os bancos emprestaram mais em novembro, mas aumentaram as taxas do cheque especial e do cartão de crédito. É o que mostram os dados do Banco Central (BC). O saldo das operações de crédito do sistema financeiro totalizou R$ 3,2 trilhões em novembro, com crescimento de 1,1% no mês. Em 12 meses, o aumento foi de 4,4%, indicando aceleração em relação a outubro, quando o aumento foi de 3,6%. O crescimento foi puxado pelas operações com pessoas físicas, cujo saldo aumentou 1,4%, somando R$ 1,8 trilhão, ou mais da metade do total. O crédito a pessoas jurídicas cresceu 0,8%, atingindo R$ 1,4 trilhão.

As taxas dos empréstimos, porém, subiram em algumas linhas, em especial as que já são as mais caras: cheque especial e cartão de crédito. No cheque especial, o juro ao ano subiu 5,3 pontos percentuais, para 305,7% ao ano, o que equivale a 12,38% ao mês, para 12,26% ao mês em outubro. Já no crédito rotativo do cartão, o custo para quem pagou a parcela mínima subiu de 253,2% (11,08% ao mês) ao ano para 255,6% (11,15% ao mês). Já a taxa para quem não pagou o mínimo passou de 291,1% (12,04% ao mês)  para 296,8% (12,17% ao mês). A taxa para o crédito parcelado caiu ligeiramente, de 152,3% ao ano para 152,0% (8% ao mês).

Os juros para financiamento de veículos ficaram em média em 23,1% ao ano (1,75% ao ano), praticamente estável em relação aos 23,2% de outubro. O consignado para trabalhadores do setor privado custou 40% ao ano (2,84% ao mês), ante 40,3% em outubro, e para aposentados, em 27,2% ao ano (2,02% ao mês), um pouquinho abaixo dos 27,3% de outubro. Para funcionários públicos, o consignado custava 24,5% ao ano (1,84% ao mês), ante 24,6% em outubro.

Já nos empréstimos direcionados, o crédito imobiliário ficou estável, em 13,5% ao ano nas taxas livres e 8,6% nas reguladas.

Cartão, veículo e crédito pessoal puxam aumento

No crédito a pessoas físicas (R$ 936 bilhões), as operações com recursos livres cresceram 2,1% no mês e 10,4% em 12 meses, com destaque para cartão à vista, financiamentos de veículos e crédito pessoal. O crédito direcionado às famílias cresceu 0,6% no mês e 5,3% na comparação interanual, impulsionado pelos financiamentos rurais e imobiliários, totalizando R$ 835 bilhões.

Entre as operações para pessoas jurídicas, a carteira livre aumentou 1,7% no mês (+10,3% em doze meses), atingindo R$ 779 bilhões. Destacaram-se desconto de duplicatas e recebíveis, capital de giro, veículos e “compror”, crédito para as empresas comprarem mercadorias. Nas operações com recursos direcionados, saldo de R$ 652 bilhões, recuos de 0,3% no mês e de 9,6% em doze meses.

Concessões crescem 1,7% em novembro e PF, 3,8%

As concessões de crédito alcançaram R$330 bilhões em novembro, com aumento de 1,7% no mês (+3,8% em pessoas físicas e -1,1% em jurídicas). No acumulado do ano, as concessões totais aumentaram 11,8% (13,8% na carteira de pessoas jurídicas e 10,3% na de pessoas físicas).

O Indicador de Custo de Crédito (ICC), que reflete o custo médio de toda a carteira de crédito do sistema financeiro, manteve-se em 20,9% a.a., com queda acumulada de 0,9 p.p. em doze meses. No crédito livre excluindo-se as operações rotativas, o ICC situou-se em 29,3% (-0,1 p.p. mês, -2,1 p.p. doze meses). O spread do ICC do crédito total alcançou 14 p.p. (+0,1 p.p. mês) e o spread do ICC com recursos livres sem operações rotativas, 19,8 p.p. (-0,1 p.p.).

ICC

A taxa média de juros das contratações em novembro permaneceu estável relativamente ao mês anterior em 24,6% a.a. (-2,2 p.p. nos últimos doze meses). Na carteira livre, a taxa situou-se em 37,9% (-0,1 p.p. no mês), com redução de 0,3 p.p. em pessoas físicas (51,6%), destacando-se quedas no não consignado (-3,1 p.p.) e no financiamento de veículos (-0,7 p.p.). No crédito livre a empresas, a taxa de juros alcançou 20,3% a.a. (-0,1 p.p.). A taxa de juros do crédito livre, excluindo-se as operações rotativas, recuou 0,3 p.p., para 29,2% a.a.

O spread bancário referente às contratações totais do mês subiu 0,2 p.p., para 18,2 p.p. Nas operações livres não rotativas, spread de 20,9 p.p., após aumento de 0,2 p.p.

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