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Previsões do BB para 2019 animam e ações sobem; sinaliza venda de fatias em bancos

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As ações do Banco do Brasil (BOV:BBAS3) subiam nesta quinta-feira a reboque de resultados trimestrais animadores e de indicações da administração de que vai perseguir rentabilidade crescente neste ano e que prepara as primeiras vendas de ativos.

Às 13:50, a ação do BB tinha alta de 2%, na contramão do setor. O Ibovespa tinha oscilação positiva de 0,04%.

Mais cedo, a instituição anunciou que seu lucro ajustado no quarto trimestre atingiu 3,845 bilhões de reais, alta de 20,6% ano a ano, o que levou o retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) a 16,3%, o pico em 5 anos.

Falando a jornalistas, Rubem Novaes, que assumiu a presidência-executiva do BB no mês passado, sinalizou que manterá as linhas gerais da administração recente, com foco no controle de despesas e na ampliação das receitas com tarifas.

“Podemos alcançar a rentabilidade dos bancos privados ou até superar”, disse Novaes. Rivais como Itaú Unibanco, Bradesco e Santander Brasil tiveram índices acima de 20% no fim de 2018.

O centro da faixa estimativa de lucro de 2019, de 14,5 bilhões a 17,5 bilhões de reais, divulgada junto com o balanço, implica um aumento de quase 19% sobre o registrado no ano passado, o que nos cálculos do Credit Suisse devem elevar o ROE para 17,1%.

A combinação dos resultados trimestrais com as estimativas para este ano foi celebrada por analistas, que reforçaram recomendação de compra para os papéis do BB.

“A mensagem do ‘guidance’ é definitivamente positiva, com o BB indicando que pretende elevar sua rentabilidade e posição de capital”, afirmou a equipe do BTG Pactual chefiada por Eduardo Rosman.

Vendas de ativos

Na entrevista coletiva com a imprensa, Novaes indicou também que as participações no Banco Votorantim e no Banco Patagonia estão na lista de ativos que pretende desinvestir por considerá-los que não têm sinergia com o BB.

O banco inclusive já está contratando uma consultoria para avaliar estratégias para o Banco Votorantim, do qual divide o controle com o Grupo Votorantim.

“Estamos avaliando alternativas para esse investimento”, disse Novaes a jornalistas, adiantando que uma hipótese já descartada é de comprar a metade detida pelo sócio.

Na terça-feira, o Banco Votorantim anunciou que teve lucro de 282 milhões de reais no quarto trimestre, também atingindo a maior rentabilidade em vários anos, mas ainda inferior à do BB.

Novaes afirmou ainda que avalia opções para a fatia controladora que tem no argentino Banco Patagônia. No caso da Cielo, empresa de meios de pagamentos que vem perdendo mercado e rentabilidade há anos, e da qual divide o controle com o Bradesco, não há planos de fechamento de capital, disse.

O executivo reforçou também estratégia de parcerias em segmentos de negócios como banco de investimentos e gestão de recursos de terceiros. Novaes, porém, não detalhou prazos para essas transações, especialmente nos casos de desinvestimentos.

“Não temos pressa para vender ativos”, disse Novaes.

Com Reuters

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