ADVFN Logo ADVFN

Não encontramos resultados para:
Verifique se escreveu corretamente ou tente ampliar sua busca.

Tendências Agora

Rankings

Parece que você não está logado.
Clique no botão abaixo para fazer login e ver seu histórico recente.

Hot Features

Registration Strip Icon for discussion Cadastre-se para interagir em nossos fóruns de ativos e discutir com investidores ideias semelhantes.

Produção industrial brasileira teve crescimento anual de 2,0% anual em Fevereiro de 2019

LinkedIn

Na série sem ajuste sazonal, no confronto com igual mês do ano anterior, a oscilação da registrada pela indústria brasileira apontou expansão de 2,0% em fevereiro de 2019, interrompendo, dessa forma, três meses consecutivos de taxas negativas: novembro (-1,1%) e dezembro de 2018 (-3,6%) e janeiro de 2019 (-2,4%). Assim, o setor industrial acumulou redução de 0,2% nos dois primeiros meses de 2019.

Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial assinalou crescimento de 2,0% em fevereiro de 2019, com resultados positivos em três das quatro grandes categorias econômicas, 17 dos 26 ramos, 48 dos 79 grupos e 53,2% dos 805 produtos pesquisados. Vale citar que fevereiro de 2019 (20 dias) teve dois dias úteis a mais do que igual mês do ano anterior (18).

Atividades da Indústria

Entre as atividades, a de veículos automotores, reboques e carrocerias (16,4%) exerceu a maior influência positiva na formação da média da indústria, impulsionada, em grande parte, pelos itens automóveis, caminhões, reboques e semirreboques e autopeças. Outras contribuições positivas relevantes sobre o total nacional vieram de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (6,8%), de produtos alimentícios (4,2%), de produtos de metal (6,1%), de bebidas (5,0%), de máquinas e equipamentos (3,5%), de produtos de minerais não-metálicos (4,6%), de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (3,7%), de manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos (6,1%) e de produtos diversos (8,0%). Em termos de produtos, os impactos positivos mais importantes nesses ramos foram, respectivamente, óleo diesel e óleos combustíveis; sorvetes e picolés, carnes de bovinos congeladas, carnes e miudezas de aves congeladas, açúcar cristal, biscoitos e bolachas, achocolatados em pó e massas alimentícias secas; construções pré-fabricadas de metal, pontes e elementos de pontes de ferro e aço, aparelhos de barbear, estruturas de ferro e aço em chapas ou em outras formas, artefatos de alumínio e de ferro e aço para uso doméstico, revólveres e pistolas, recipientes de ferro e aço para transporte ou armazenagem de gases e cartuchos e balas; preparações em xarope para elaboração de bebidas para fins industriais, cervejas e chope; carregadoras-transportadoras, empilhadeiras propulsoras, ventiladores e coifas (exaustores) para uso industrial, silos metálicos para cereais, compressores de ar, peças ou acessórios para máquinas para perfuração ou sondagem usadas na prospecção de petróleo, cilindros de laminadores, máquinas para colheita e retroescavadeiras; cimentos “Portland”, ladrilhos, placas e azulejos de cerâmica para pavimentação ou revestimento e massa de concreto para construção; refrigeradores ou congeladores para uso doméstico, ventiladores para uso doméstico, motores elétricos de corrente alternada ou contínua, máquinas de lavar ou secar para uso doméstico, cabos de fibras ópticas e fogões de cozinha para uso doméstico; serviços de manutenção e reparação de aeronaves, turbinas e motores de aviação, de aparelhos e instrumentos de medida, teste e controle, de máquinas e equipamentos para usos industriais e de máquinas motrizes não-elétricas; e isqueiros, artigos e aparelhos para prótese dentária, lentes e armações para óculos, piscinas de plástico, instrumentos e aparelhos para transfusão de sangue e placas indicadoras e sinalizadoras.

Por outro lado, entre as nove atividades que apontaram redução na produção, a principal influência no total da indústria foi registrada por indústrias extrativas (-9,9%), pressionada, em grande medida, pelo item minérios de ferro, refletindo, em grande parte, os efeitos do rompimento de uma barragem de rejeitos de mineração na região de Brumadinho (MG). Vale destacar também as contribuições negativas assinaladas pelos ramos de celulose, papel e produtos de papel (-3,0%), de produtos de madeira (-7,5%), de metalurgia (-1,6%) e de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-3,1%), influenciadas, principalmente, pelos itens pastas químicas de madeira (celulose), no primeiro; madeira serrada, aplainada ou polida e painéis de fibras de madeira, no segundo; tubos de aços com costura utilizados em oleodutos ou gasodutos, bobinas a quente de aços ao carbono não revestidos, óxido de alumínio, fio-máquina de aços ao carbono, folhas-de-flandres, zinco e ligas de zinco em formas brutas e bobinas grossas de aços ao carbono não revestidos, no terceiro; e televisores, transmissores ou receptores de telefonia celular, antenas, máquinas automáticas digitais para processamento de dados, cartões inteligentes (smart cards), rádios, computadores pessoais de mesa (PC desktops) e gravador ou reprodutor de sinais de áudio e vídeo (DVD, home theater integrado ou semelhantes), no último.

Categorias Econômicas

Ainda no confronto com igual mês do ano anterior, bens de consumo duráveis (12,2%) e bens de capital (7,0%) assinalaram, em fevereiro de 2019, os avanços mais acentuados entre as grandes categorias econômicas. O setor produtor de bens de consumo semi e não-duráveis (3,2%) também apontou crescimento mais elevado do que a média nacional (2,0%), enquanto o segmento de bens intermediários (-0,4%) mostrou a única taxa negativa nesse mês.

O segmento de bens de consumo duráveis mostrou crescimento de 12,2% em fevereiro de 2019 frente a igual período do ano anterior, interrompendo, dessa forma, três meses de resultados negativos consecutivos nesse tipo de comparação. Vale destacar que esse foi o avanço mais intenso desde julho de 2018 (17,0%). Nesse mês, o setor foi particularmente impulsionado pelo aumento na fabricação de automóveis (18,2%). Vale citar também as expansões assinaladas por eletrodomésticos da “linha branca” (17,6%), motocicletas (21,5%), outros eletrodomésticos (11,1%) e móveis (0,2%). Por outro lado, o principal impacto negativo foi verificado no grupamento de eletrodomésticos da “linha marrom” (-5,7%), pressionado, em grande parte, pela menor produção de televisores.

O setor produtor de bens de capital, ao crescer 7,0% no índice mensal de fevereiro de 2019, interrompeu dois meses de resultados negativos consecutivos e marcou a expansão mais intensa desde outubro de 2018 (10,5%). Na formação do índice desse mês, o segmento foi influenciado, em grande parte, pelo avanço observado no grupamento de bens de capital para equipamentos de transporte (12,6%), impulsionado, principalmente, pela maior fabricação de caminhões, reboques e semirreboques e caminhão-trator para reboques e semirreboques. As demais taxas positivas foram registradas por bens de capital para fins industriais (3,6%) e para construção (13,3%). Por outro lado, os impactos negativos foram assinalados pelos grupamentos de bens de capital de uso misto (-1,4%), para energia elétrica (-2,6%) e agrícolas (-0,5%).

O segmento de bens de consumo semi e não-duráveis, ao avançar 3,2 em fevereiro de 2019, interrompeu três meses de taxas negativas consecutivas e apontou o crescimento mais elevado desde abril de 2018 (9,8%). O desempenho nesse mês foi explicado, em grande parte, pela expansão observada no grupamento de alimentos e bebidas elaborados para consumo doméstico (5,5%), impulsionado, principalmente, pela maior fabricação de sorvetes e picolés, carnes de bovinos congeladas, carnes e miudezas de aves congeladas, cervejas, chope, biscoitos e bolachas, achocolatados em pó e massas alimentícias secas. Vale citar também os resultados positivos assinalados pelos subsetores de semiduráveis (1,3%), de não-duráveis (0,9%) e de carburantes (0,8%), influenciados, em grande parte, pela expansão na produção de camisas, blusas e semelhantes de uso feminino (de malha ou não), camisetas (T-Shirts) de malha, camisas de uso masculino (de malha ou não), artefatos de alumínio e de ferro e aço para uso doméstico, colchões, calçados de couro masculino, tênis, piscinas de plástico, tapetes e outros revestimentos têxteis para pavimentos, telefones celulares e bermudas, jardineiras, shorts e semelhantes de uso masculino, no primeiro; de livros, brochuras ou impressos sob encomenda, isqueiros e aparelhos de barbear, no segundo; e de gasolina automotiva, no último.

A produção de bens intermediários apontou redução de 0,4% no índice mensal de fevereiro de 2019, sexta taxa negativa consecutiva nesse tipo de comparação, mas a menos elevada dessa sequência. O resultado desse mês foi explicado, principalmente, pelos recuos nos produtos associados às atividades de indústrias extrativas (-9,9%), de celulose, papel e produtos de papel (-4,2%), de metalurgia (-1,6%), de produtos alimentícios (-0,8%) e de outros produtos químicos (-0,7%), enquanto as pressões positivas foram registradas por coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (8,6%), veículos automotores, reboques e carrocerias (11,3%), produtos de minerais não-metálicos (4,7%), produtos de metal (3,6%), produtos têxteis (2,0%), máquinas e equipamentos (1,1%) e produtos de borracha e de material plástico (0,5%). Ainda nessa categoria econômica, vale citar os resultados positivos assinalados pelos grupamentos de insumos típicos para construção civil (3,9%) e de embalagens (4,5%), com ambos intensificando os avanços registrados no mês anterior: 0,3% e 3,0%, respectivamente.

Variação mensal da Produção Industrial

Em fevereiro de 2019, a produção industrial brasileira cresceu 0,7% frente ao mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais, eliminando, assim, a retração de 0,7% (dado revisado) observada no primeiro mês do ano. No avanço da atividade industrial na passagem de janeiro para fevereiro de 2019, três das quatro grandes categorias econômicas e 16 dos 26 ramos pesquisados mostraram expansão na produção.

Variação acumulada da Produção Industrial em 2019

A taxa anualizada da produção industrial nacional, indicador acumulado nos últimos doze meses, ao crescer 0,5% em fevereiro de 2019, repetiu o resultado registrado no mês anterior e permaneceu com a trajetória predominantemente descendente iniciada em julho de 2018 (3,3%).

Pesquisa Industrial Mensal

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), através da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), produz indicadores de curto prazo relativos ao setor industrial brasileiro. Essa pesquisa avalia o comportamento da produção real mensal nas indústrias extrativa e de transformação do país. Clique aqui e confira mais detalhes sobre a produção industrial brasileira durante o mês de fevereiro de 2019.

Deixe um comentário