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Braskem estuda alternativas para lidar com parada de mineração em Alagoas

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A Braskem (BOV:BRKM5está avaliando alternativas para o fornecimento de suas fábricas em Alagoas diante da paralisação de mineração do insumo sal-gema na região de Maceió, após relatório geológico ter mostrado que a atividade está comprometendo solos de bairros da cidade.

A Braskem extrai sal-gema por meio de vários poços instalados em diferentes áreas de Maceió e segundo relatório do Serviço Geológico do Brasil a atividade de mineração, exercida há décadas na cidade, desestabilizou cavidades e gerou afundamento de solo na capital alagoana.

Na véspera, após a divulgação do relatório, o prefeito de Maceió, Rui Palmeira, afirmou que a cidade está avaliando medidas de reparação de prejuízos e o Ministério Público alagoano pediu ao governo estadual a suspensão de licenças ambientais das operações de mineração da Braskem.

“É um tema complexo e nossa equipe técnica está lendo o relatório…Estamos estudando possíveis alternativas (ao fornecimento de sal-gema). As fábricas precisam de sal. O importante é chegar o sal”, afirmou o presidente da Braskem, Fernando Musa, a jornalistas nesta quinta-feira.

Pouco depois do comentário de Musa, a Braskem divulgou fato relevante ao mercado afirmando que iniciou paralisação de extração de sal e de fábricas de cloro-soda e dicloretano em Maceió. Os produtos servem de insumos para fábrica de PVC da empresa, localizada em Marechal Deodoro (AL), e para o pólo petroquímico da companhia em Camaçari, na Bahia.

Segundo Musa, a primeira preocupação da Braskem é com a segurança da operação e dos bairros de Maceió. Ele afirmou que a área de vinílicos da Braskem, em que estão inseridas as atividades de mineração e as fábricas no Estado, representa 3 a 5 por cento do resultado global da companhia. “É relevante, mas não é algo que seria considerado material”, disse o executivo.

A Braskem divulgou no final da quarta-feira queda de 2 por cento no lucro líquido do primeiro trimestre sobre um ano antes, para cerca de 1 bilhão de reais, afetada por piora nos spreads (diferença de preço de matéria-prima e de produto final) petroquímicos no mercado global e baixa atividade econômica no Brasil.

Musa afirmou que, apesar do decepcionante desempenho da economia brasileira nos três primeiros meses do ano, a Braskem mantém expectativa de crescimento de cerca de 4 por cento na demanda por resinas no Brasil este ano.

“O mercado (brasileiro) continua saudável, mas claramente essas expectativas econômicas muito fortes de janeiro e fevereiro ficaram para trás”, disse Musa.

Com Reuters 

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