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Queda na extração de minério após tragédia puxa PIB para baixo

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Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados hoje (30) mostram que os desdobramentos da tragédia de Brumadinho (MG) influenciaram o recuo de 0,2% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro no primeiro trimestre de 2019, na comparação com o último trimestre de 2018.

Após o rompimento da barragem da Vale, na Mina do Feijão, um pente fino nas mineradoras tem levado à paralisação das operações em diversas estruturas.

O levantamento revela revela uma produção 6,3% menor do que a registrada no último trimestre de 2018 pela indústria extrativa, que é responsável pela retirada de matéria-prima da natureza para ser utilizada em outras indústrias. Na relação com o primeiro trimestre de 2018, a queda do setor foi de 3%.

O IBGE aponta que o desempenho foi impactado principalmente pela queda na extração de minérios ferrosos.

“A maior redução da indústria extrativa é a maior registrada desde o quarto trimestre de 2008, quando também houve recuo de 6,3%. A situação tem relação com a tragédia de Brumadinho e com a consequente paralisação de outras barragens”, disse a gerente de contas nacionais do IBGE, Claudia Dionísio. A extração de petróleo e gás também teve desempenho negativo, embora menos expressivo do que a extração de minérios ferrosos.

Desde o rompimento da barragem em Brumadinho, a Vale já teve mais de 30 barragens interditadas em todo o estado de Minas Gerais. As paralisações ocorrem tanto por determinações judiciais como por decisões da Agência Nacional de Mineração (ANM) e da própria empresa. A revisão das condições de segurança das estruturas também tem levado a suspensão das operações em complexos de outras mineradoras.

Indústria no PIB

O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país. Os dados do primeiro trimestre de 2019 apontam que, além da queda de 0,2% na comparação com o último trimestre do ano passado, houve um leve crescimento de 0,5% na comparação o primeiro trimestre de 2018.

Na perspectiva da produção, a indústria respondeu pela queda mais significativa. Houve uma recuo de 0,7% na comparação com o último trimestre do ano passado. Já são dois trimestres seguidos em queda. “Além da indústria extrativa, a indústria da transformação também teve desempenho negativo e é a que mais pesa dentro do total da indústria”, disse gerente de contas nacionais do IBGE.

A agropecuária também teve recuo de 0,5%, enquanto os serviços cresceram 0,2%. “A parte dos serviços mais relacionada com a indústria como comércio e transportes tiveram efeitos negativos: ou desaceleram na comparação interanual ou ficaram em patamar negativo. Os destaques mais positivos ficaram por conta dos serviços mais correlacionados às famílias, como serviços imobiliários de aluguel e serviços de informação”, acrescentou Claudia.

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