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Semana terá meta de inflação, IPCA-15, ata do Copom, votação da Previdência, PIB dos EUA, G-20

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A semana será agitada nos campos político e econômico, tanto no Brasil quanto no exterior. Lá fora, a expectativa será com o conflito entre Irã e Estados Unidos e com a reunião entre o presidente americano Donald Trump e o chinês Xi Jinping no encontro do Grupo dos 20 países mais desenvolvidos (G-20) para discutir a guerra comercial. No Brasil, a comissão especial da Câmara dos Deputados pode votar o texto do relator Samuel Moreira (PSDB-SP).

Meta de inflação para 2022

Na área econômicoa, o grande evento deve ser a reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN) que vai decidir a meta de inflação para 2022. As metas para 2019, 2020 e 2021 são 4,25%, 4,00% e 3,75%, respectivamente. Segundo o Banco Fator, a expectativa é que o CMN, formado por dois representantes do Ministério da Economia e um do Banco Central (BC) estabeleça uma meta em 3,50%, “mantendo a escrita” de reduzir o objetivo. A reunião será na quinta-feira, dia 27.

IPCA-15 pode desacelerar

Ainda nesta semana, na terça-feira, sai um dado importante de inflação, o IPCA-15 de junho, prévia do índice oficial usado pelo BC nas metas. A estimativa do Banco Fator é de alta discreta, de 0,04% no mês, ante 0,35% em maio. No mesmo dia, o BC divulgará a ata do Comitê de Política Monetária (Copom), que pode deixar mais clara a tendência de redução das taxas de juros deste ano.

Na quarta-feria, outro dado de inflação será conhecido, o Índice Nacional da Construção Civil (INCC), um dos componentes do IGP-M da Fundação Getulio Vargas (FGV). O IGP-M sairá no dia seguinte, quinta-feira.

Resultado do Governo Central e crédito

Ainda na quarta-feira, sai o Resultado Primário do Governo Central (Tesouro, BC e Previdência) de maio e o relatório da dívida pública. E os dados de crédito dos bancos de maio.

IGP-M e relatório de inflação

Na quinta-feira, sai o IGP-M de junho, que pode subir 0,82% no mês e 6,54% em 12 meses nas projeções do Banco Fator. No mesmo dia, o BC divulga o Relatório Trimestral de Inflação, que deve ser acompanhado da reunião do CMN sobre a meta de inflação de 2022.

PIB dos EUA

Os dados finais do PIB dos EUA do primeiro trimestre saem na quinta-feira também e podem abrir discussões sobre os juros e o crescimento do país neste ano.

Na sexta-feira, o IBGE divulga Pnad com a taxa de desocupação de maio. E o BC divulga os dados do Setor Público Consolidado de maio.

Sem data definida, o Ministério da Economia deve divulgar os dados de emprego com carteira assinada do Caged.

A reforma possível

No mercado brasileiro, as atenções devem se dividir entre a reunião de Trump e Xi Jinping, que pode trazer uma trégua para a guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo e que ameaça o crescimento mundial, e a aprovação do relatório da Previdência. O relator Samuel Moreira já afirmou que vai apresentar um voto suplementar nesta semana com algumas alterações no projeto.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, reclama das mudanças nas regras para funcionalismo público e regras de transição. Mas, com o governo de Jair Bolsonaro sem articulação política, a reforma fica nas mãos do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, que se comprometeu em aprovar o texto possível e que melhor agrade os parlamentares.

Ibovespa nos 102 mil pontos

O Índice Bovespa fechou a semana em nível recorde, aos 102.012 pontos, maior pontuação da história, apesar de longe do recorde de 2008 se corrigido pelo dólar, que estaria mais perto de 150 mil pontos. Os juros também seguem em queda, com os contratos futuros para janeiro de 2021 projetando taxa de 5,85%. As NTN-Bs do Tesouro, papéis mais longos, pagavam 3,80% mais IPCA, ante 3,90% no começo da semana. E a ata do Copom e o relatório de inflação e a meta para 2022, além de novos dados sobre atividade econômica, podem reduzir ainda mais essas taxas. O mercado já trabalha com recessão técnica este ano e começa a pressionar o BC para cortar logo os juros da Selic.

O dólar segue em queda também, a R$ 3,82 para venda no mercado comercial.

Mantendo o bom humor

A próxima semana pode conseguir manter o bom humor que impera em todo os mercados de risco do mundo, por conta da percepção de que bancos centrais vão manter os estímulos monetários, avalia Álvaro Bandeira, economista-chefe do Banco Digital ModalMais. O problema é que esses incentivos serão dados porque a economia mundial segue fraca.

Há ainda a possibilidade de realização de lucros depois das altas recentes, com recordes de ações no Brasil e nos Estados Unidos. “Há que se ter cuidado em operações mais especulativas e uso de operações de travas”, afirma Bandeira.

Novos ataques ao Congresso

No âmbito interno, temos que ver qual será o desenvolvimento da reforma da Previdência na comissão especial, com a votação marcada para 25/06, se haverá votos favoráveis suficientes e se teremos tempo de votar em primeiro turno na Câmara antes do recesso de 17 de julho. Também será importante avaliar se as boas relações entre os poderes serão mantidas, e se não teremos ruídos políticos. No fim de semana, ocorreram novos ataques do presidente Bolsonaro e seus filhos ao Congresso por conta de um projeto que regulamenta as indicações para as agências reguladoras.

“Isso posto, também por aqui poderemos ter momentos de realizações de lucros de curto prazo, mas os investidores ainda estão pouco expostos ao risco, o que pressupõe maior capacidade de alavancagem”, aifmra Bandeira. Na hipótese otimista, o Ibovespa poderia chegar aos 105.000 pontos, enquanto na vertente pessimista não deveria perder o patamar de 98.200 pontos.

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