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Santander lucra R$ 3,6 bi no 2º tri, 20% mais; retorno é de 21,3% ao ano

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O lucro líquido do Banco Santander Brasil (BOV:SANB11)  no segundo trimestre deste ano atingiu R$ 3,635 bilhões, com alta de 20,2% em relação ao mesmo período do ano passado. O resultado ficou ligeiramente acima da expectativa do mercado, segundo analistas. A margem financeira bruta foi de R$ 11,327 bilhões no segundo trimestre, o que representa alta de 5,3% em relação aos três meses imediatamente anteriores e de 8,3% na comparação com o mesmo período do ano passado.

As despesas líquidas com provisões para devedores duvidosos (PDD) totalizaram R$ 2,826 bilhões, com aumento de 8,8% em relação ao primeiro trimestre, e queda de 33,9% na comparação com o período de abril a junho de 2018. O banco obteve retorno sobre o patrimônio líquido médio anualizado de 21,3% em termos gerenciais.

No segundo trimestre do ano passado, o indicador ficou em 19,5%. A inadimplência ficou em 3% na carteira de crédito, o que indica recuo de 0,1 ponto percentual em três meses. Perante junho de 2018, entretanto, houve alta, de 0,2 ponto. De acordo com o banco, a maior participação das operações de varejo na carteira de crédito explica a elevação da taxa em 12 meses.

Para a corretora Mirae Asset, o resultado no geral foi ligeiramente positivo, com aumento de lucro e manutenção de retorno, de 21,3%, versus 21,1% no primeiro trimestre, acumulando no primeiro semestre um retorno de 21,3% versus 19,3% no mesmo semestre de 2019. ” No momento estamos com recomendação neutra para a unit devido ao baixo espaço para alta”, diz a Mirae.

Segundo a corretora Coinvalores, a carteira de crédito do banco seguiu crescendo, com foco principalmente no segmento de pessoas físicas, enquanto grandes empresas seguiram tendência negativa. Com a alta na carteira, a margem financeira do banco cresceu 5,3% em três meses. O índice de eficiência do banco está no seu melhor patamar dos últimos trimestres, principalmente pela retração de 0,3% nas despesas com pessoal em relação ao primeiro trimestre. O retorno de 21,3% sobre o patrimônio ficou 0,2 p.p. acima do observado há três meses. “Esperamos reação positiva do mercado à divulgação”, diz a corretora.

O BTG Pactual também segue otimista com o Santander e demais bancos. Apesar da economia fraca, o BTG espera que os bancos relatem resultados “bastante decentes”. Os bancos estatais estão perdendo participação de mercado mais rápido do que o esperado, o que, na opinião do BTG, deve permitir que os bancos privados cresçam mais rápido e melhor em termos de risco de crédito. Os empréstimos privados para Pequenas e médias Empresas (PMEs) e consumidores podem aumentar cerca de 15% em 2020. Nesse cenário, a margem e as taxas, embora sob pressão, provavelmente protegerão um retorno sobre o patrimônio (ROE) ainda muito alto. A principal indicação do BTG no setor é o Bradesco, e o banco destaca a preferência por ações bancárias versus outros setores no segundo trimestre. Para o Santander, o BTG tem recomendação Neutra e preço justo de R$ 52 por ação.

O BTG cita a entrevista do presidente do Santander no Brasil, Sérgio Rial, na qual ele indicou que o crescimento no Brasil foi decepcionante, “e ele está certo!”, observa o BTG, A percepção do banco é de que os investidores ficaram um pouco mais preocupados com os resultados do Santander. E o segundo trimestre trouxe uma desaceleração em relação aos trimestres anteriores, mas no geral, o BTG vê o resultado como saudável. O crescimento mais rápido no consumo / PMEs continua a ser um bom sinal, a qualidade dos ativos ainda parece sob controle e a relação custo-lucro registrou seu melhor resultado.

O lucro por ação ficou 2% acima do consenso e 21% sobre o ano passado, representando 29% do resultado total do grupo espanhol (26% em 2018).

Já o Bradesco Banco de Investimentos considerou o resultado dentro do esperado e bom, mas manteve a recomendação Neutra para a Unit do banco espanhol, com preço justo de R$ 52,00. O Bradesco vê melhores oportunidades no setor em Banco do Brasil.

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