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80% de todo o Tether está centralizado em 318 endereços

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O Blockchain trouxe a possibilidade de o indivíduo ser seu próprio banco e se livrar dos problemas do atual sistema centralizado. Mas a controversa stablecoin, Tether, não está em total acordo com esses fundamentos. Recentemente saiu um relatório apontando que 80% de todo o Tether emitido está em apenas 318 endereços. Isso mostra que o token está mais centralizado do que alguns acreditam.

Nic Carter, co-fundador da Coin Metrics, empresa de pesquisa de mercado de criptomoedas baseada em Massachusetts, expôs o caso, demonstrando a estranheza do fenômeno.

Sabemos que no mercado de criptomoedas há uma pequena centralização nos ativos digitais por meio das baleias. No caso do Bitcoin, por exemplo, elas detêm quase um quinto de todos os BTCs já minerados. Todavia, no caso Tether essa centralização de 80% escandaliza porque o token conta com uma capitalização de cerca de 4 bilhões de dólares. Fato que é totalmente inquietante, pois, esses detentores podem definir o mercado não só do Tether como de outros ativos digitais. Pesquisadores da Universidade do Texas indicam que o Tether foi responsável pela alta de 2017.

“No geral, descobrimos que o Tether tem um impacto significativo no mercado de criptomoedas. O Tether parece ser usado tanto para estabilizar quanto para manipular os preços do Bitcoin”, escreveram os pesquisadores. “Menos de 1% das horas com transações Tether pesadas estão associadas a 50% do aumento meteórico do Bitcoin e 64% das outras criptomoedas maiores.”

Duas baleias detentoras dessa grande quantidade do token são as exchanges Binance e Bitfinex. O relatório também apontou que 40% de todas as transações da Binance e 80% de todas as transações da Huobi foram feitas utilizando o Tether.

Essa grande concentração nas exchanges nos remete a pensar o quanto isso é perigoso, pois, já temos exemplos como o da Mt. Gox, que sofreu um hacker de 850.000 bitcoins, e a própria Bitfinex com uma perda de 120.000 btcs.

Outro dado curioso é que a China é responsável por 60% das transações feitas com o token em todo o mundo. Por isso há um entendimento que vários desses endereços concentrados estão no país asiático.

O Tether entrou no meio das criptomoedas em 2015 com uma promessa de fornecer liquidez ao mercado. Oferecer uma porta de saída para aqueles que não desejam enfrentar a volatilidade do mercado. A ideia do token é ter um lastro de 1:1 com o dólar americano. Mas podemos notar que desde o seu lançamento o Thether vem passando por muitas polêmicas que muitas vezes o impede de manter essa paridade.

Contudo, mesmo com os problemas enfrentados, o Tether tem se mantido como a principal stablecoin do mercado na sétima posição em valor de capitalização, segundo o Coinmarketcap.

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