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B3 tem lucro recorrente de R$ 785 bi no 2º tri, queda de 8,5%; bolsa já tem 1,118 milhão de investidores

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A bolsa B3 (BOV:B3SA3) divulgou hoje seu resultado no segundo trimestre deste ano. Excluindo os itens não recorrentes, o lucro líquido foi de R$ 785,4 milhões, 8,5% inferior ao mesmo período do ano anterior. Adicionalmente, se ajustado pelo benefício fiscal resultante da amortização do ágio relativo à incorporação da Cetip, o lucro líquido teria totalizado R$ 905,0 milhões.

O lucro líquido atribuído aos acionistas da B3 atingiu R$ 654,8 milhões, queda de 9,6% em relação ao mesmo trimestre do ano passado, refletindo, principalmente, os aumentos (i) do imposto de renda e contribuição social, uma vez que no segundo trimestre a redução de base fiscal por conta da distribuição de juro sobre capital próprio havia sido maior, e (ii) das despesas com provisões (dentro de diversas) e encargos sobre remuneração baseada em ações (dentro de pessoal) que são impactadas pelo preço da ação B3SA3.

Investidores crescem 58,4% em 12 meses e 18% no trimestre

O número de contas de pessoas físicas na B3 fechou junho em 1,118 milhão, o maior já registrado no mercado brasileiro. Esse número representa um crescimento de 58,4%, ou 412 mil novos investidores ativos na depositária de renda variável em relação a junho do ano passado, evidenciando o aumento do interesse em diversificação de investimentos em um cenário de taxa de juros baixa. No segundo trimestre, o crescimento foi de 18%, ou 175 mil novas contas.

A B3 tem apoiado, com programas de incentivo, as corretoras que tem se dedicado à atração de novos clientes para o mercado de renda variável.

A redução na taxa de juros continua impulsionando o mercado de capitais brasileiro, como evidenciado pelo aumento do volume negociado e de ofertas de ações, que já totalizam mais de R$53 bilhões em 2019, afirma Gilson Finkelsztain, presidente da B3. Segundo ele, a bolsa está focada na aceleração desse desenvolvimento, por meio de melhorias em produtos, serviços e sistemas, e pela introdução de programas de incentivo. “Exemplos nesse sentido são os incentivos para corretoras expandirem sua base de clientes no mercado de renda variável e no Tesouro Direto, os quais totalizaram mais de R$80 milhões no primeiro semestre de 2019”, comentou.

Ações, crescimento de 22,% no volume negociado

Os destaques no mercado de ações e instrumentos de renda variável listados foram os crescimentos de 22,1% no volume negociado no mercado à vista de ações e de 109,4% no volume de contratos futuros de índice de ações, ambos em relação ao segundo trimestre de 2018.

Giro de mercado cresce com “traders” e robôs

No mercado à vista, essa alta reflete tanto o aumento de 15,7% da capitalização de mercado média quanto o maior giro de mercado, que atingiu 95,2% no segundo trimestre deste ano. Nos contratos futuros, o desempenho positivo é explicado pelo crescimento da negociação da versão Mini desses contratos, notadamente por investidores pessoas físicas e de alta frequência (High Frequency Traders – HFT), os robôs.

Margem cai com descontos e traders

A margem de negociação/pós negociação no mercado à vista de ações foi de 0,04382 ponto percentual no segundo trimestre deste ano versus 0,04660 ponto no mesmo período do ano passado, sendo a queda explicada principalmente, (i) pela maior participação de day trades e investidores institucionais, cujas tarifas são menores; e (ii) pelos descontos marginais para o mercado de acordo com a política de tarifação da B3.

Já a receita por contrato (RPC) média dos contratos futuros de índice de ações no período aumentou 21,3% devido, principalmente, à nova forma como a B3 passou a tarifar estes contratos a partir de março.

Juros e moedas e mercadorias

O volume médio diário negociado no segmento de juros e moedas e mercadorias foi de 3,9 milhões de contratos no segundo trimestre, 6,6% superior ao mesmo período do ano anterior, reflexo do aumento do volume negociado em todos os contratos, exceto Commodities, com destaque para o volume dos contratos de Taxas de Juros em reais, que foi impulsionado pelo crescimento dos contratos de opções, tendo em vista a expectativa de mudanças na taxa de juros no curto e médio prazo.

A Receita Por Contrato (RPC) média apresentou crescimento de 1,3% em relação ao 2T18, influenciada, principalmente, pela valorização de 11,9% do Dólar frente ao Real no período que impactou positivamente a RPC dos contratos de Taxas de juros em dólar, Taxas de câmbio e de Commodities e pela nova tarifação, citada anteriormente, que também impacta alguns produtos referenciados em US$. Mas houve queda da RPC dos contratos de Taxas de juros em reais em decorrência da maior participação de opções, que possuem RPC menor, no volume negociado desse grupo de contratos. Balcão.

Instrumentos de renda fixa

O volume de novas emissões de títulos e o estoque de instrumentos de captação bancária registrados no segundo trimestre cresceu 6,4% e 11,3%, respectivamente, na comparação com o mesmo período do ano anterior em função, principalmente, do crescimento de emissões de CDB.

No sentido oposto e mesmo considerando o aumento das emissões de dívida corporativa no mercado de capitais, o estoque médio de instrumentos de dívida corporativa diminuiu 11,3%, principalmente como consequência do volume significativo de resgates de debêntures emitidas por empresas de leasing, em decorrência de mudanças regulatórias, pois o BC limitou o uso desse instrumento como forma de captação dos bancos.

Investidores do Tesouro Direto crescem 70,9%

Outro destaque do mercado de renda fixa foi o acentuado crescimento do Tesouro Direto, cujo número de investidores cresceu 70,9% e o estoque em aberto cresceu 28,5%, demonstrando o aumento do interesse dos investidores por maior diversificação de seus investimentos. Nesse contexto, e reconhecendo a importância desse produto para a atração de novos clientes, a B3 lançou em janeiro um programa de incentivo que premia as corretoras que atingem metas de crescimento de número de investidores e estoque em aberto desse produto.

Juros sobre o capital

Em jun/19, o Conselho de Administração deliberou pagamentos de juros sobre capital próprio e dividendos nos montantes de R$390,0 milhões e R$211,2 milhões, respectivamente. Os valores foram pagos em 17 de julho de 2019.
Também vale ressaltar que em 26 de junho de 2019 a companhia instituiu um programa de recompra de até 38,5 milhões de ações até o fim de fev/20. No mês de julho, foram adquiridas 1.962.800 ações, o que corresponde a um volume financeiro de R$75,5 milhões.

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