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Inquérito de impeachment de Trump ganha nova dimensão com audiências transmitidas pela TV

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O inquérito de impeachment do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, chegará a um ponto crítico nesta quarta-feira, quando parlamentares iniciam as primeiras audiências públicas televisionadas, marcando uma nova fase nos procedimentos que podem determinar o destino do turbulento governo do republicano.

Os democratas que comandam a investigação da Câmara dos Deputados convocaram três diplomatas —todos os quais expressaram alarme a respeito das comunicações de Trump com a Ucrânia em depoimentos a portas fechadas— para que estes detalhem seus temores nesta semana, diante da intensa cobertura midiática.

Os colegas republicanos de Trump, que também poderão interrogar as testemunhas, conceberam uma estratégia de defesa segundo a qual argumentarão que ele não fez nada de errado ao pedir ao novo presidente ucraniano para investigar Joe Biden, ex-vice-presidente e um de seus maiores obstáculos à reeleição em 2020.

Os dois lados cortejarão um eleitorado intensamente polarizado ao se aprofundarem em uma investigação de seis semanas que eclipsou a presidência Trump com a ameaça de retirá-lo do cargo no momento em que ele faz campanha para um segundo mandato.

Já faz duas décadas que os norte-americanos testemunharam um processo de impeachment contra um presidente, e este será o primeiro da era das redes sociais. Os republicanos, que à época controlavam a Câmara, apresentaram acusações de impeachment contra o democrata Bill Clinton devido a um escândalo envolvendo sua relação sexual com uma interna da Casa Branca. O Senado acabou votando pela preservação de Clinton no cargo.

Embora nenhum presidente tenha sido afastado por um impeachment, isso não deteve os democratas, que estão analisando se Trump abusou de seu poder retendo quase 400 milhões de dólares de ajuda de segurança à Ucrânia para pressionar um aliado vulnerável dos EUA.

O foco é uma conversa telefônica de 25 de julho na qual Trump pediu ao presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, que iniciasse uma investigação de corrupção a respeito de Biden e seu filho e uma teoria desacreditada de que a Ucrânia pode ter interferido nas eleições norte-americanas de 2016.

Trump negou qualquer irregularidade, ridicularizou algumas autoridades antigas e atuais dos EUA que depuseram a comitês e rotulou o inquérito como uma caça às bruxas que visa prejudicar suas chances de se reeleger.

Por Patricia Zengerle e Matt Spetalnick

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