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Dólar oscila entre alta e queda com pacote dos EUA e discurso de Bolsonaro no radar

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SÃO PAULO (Reuters) – O dólar oscilava entre leve queda e leve alta em relação ao real nesta quarta-feira, com investidores dividindo a atenção entre o acordo alcançado sobre um pacote econômico nos Estados Unidos e as reações ao pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro sobre o coronavírus na terça-feira.

Às 10:20, o dólar recuava 0,07%, a 5,0785 reais na venda, enquanto o principal contrato de dólar futuro tinha queda de 0,50%, a 5,0765 reais.

Senadores e autoridades do governo dos EUA chegaram a um acordo sobre um projeto de lei de forte estímulo econômico para aliviar o impacto do surto do coronavírus, disseram os negociadores nesta quarta-feira.

O Senado votará o pacote de 2 trilhões de dólares mais tarde no dia e a Câmara deve fazer o mesmo na sequência.

Investidores de todo o mundo estavam à espera do acordo sobre o pacote, em busca de apoio em meio às devastadoras consequências econômicas do coronavírus, mas a notícia não foi o suficiente para impulsionar o apetite por risco.

“Apesar do pacote de Trump, fala-se agora que o epicentro da crise será nos Estados Unidos”, disse à Reuters Reginaldo Galhardo, gerente de câmbio da Treviso Corretora.

“O dólar está dentro do esperado, movimentando-se dentro do contexto da crise; não há motivo para ele estar mais baixo”, afirmou. “Há uma busca grande por dólar, por segurança.”

No exterior, o dólar tinha comportamento misto ante divisas arriscadas, subindo contra lira turca e iuan chinês e recuando em relação a peso mexicano e dólar australiano.

Ainda no radar dos investidores, na terça-feira o presidente Jair Bolsonaro voltou a reclamar, em pronunciamento em cadeia nacional de rádio e TV, de restrições impostas por governadores para a circulação de pessoas para conter o avanço do coronavírus e chamou novamente a pandemia de uma “gripezinha”.

“A fala, na contramão do que tem sido pregado por técnicos da saúde e adotado por países ao redor do mundo, foi fortemente criticada também no campo político”, comentou em nota a XP Investimentos. Recentemente, o conflito entre governos regionais e federal sobre as medidas de combate à pandemia foi apontado por analistas como fator desfavorável para a moeda brasileira.

O Banco Central realiza entre 10h20 e 10h25 leilão de até 3,3 bilhões de dólares para rolagem de linhas de dólares com compromisso de recompra que vencem no próximo dia 2. Na véspera, o BC não realizou leilões de câmbio.

“O Banco Central não está tentando estancar a alta (do dólar), só está tentando deixar o mercado mais tranquilo”, disse Galhardo, da Treviso. “O BC vem agindo para dar a liquidez necessária no momento, não está preocupado se está vendendo barato ou caro.”

No último pregão, o dólar spot caiu 1,10%, a 5,0821 reais na venda.

Por Luana Maria Benedito

 

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