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Ações da Vale caem 3,0% após suspensão de dividendos e decisão da justiça de bloquear R$ 50 milhões por Barragem Doutor

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As ações da mineradora Vale tiveram um dia de forte queda com o bloqueio de R$ 50 milhões e com o diretor financeiro, Luciano Siani, falando que a empresa iria suspender os dividendos mesmo com caixa robusto e saque de crédito rotativo de US$ 5 bilhões.

As ações da mineradora (BOV:VALE3) encerraram o dia valendo R$ 43,26, queda de 3,0% em relação o fechamento do dia anterior. Durante o pregão, as ações oscilaram entre R$ 42,61 e R$ 43,90. No ano, as ações acumulam perda de 18,97%.

A mineradora, em meio ao momento de recessão global, espera passar pela crise causada pelo avanço do coronavírus sofrendo menos, uma vez que seu segmento de commodities está sendo menos afetado, além de ter menor custo de produção e a recuperação da China é positiva.

Apesar disso, e com um caixa robusto, a mineradora a fez um saque de crédito rotativo de US$ 5 bilhões e tirou do horizonte de curto prazo a retomada do pagamento de dividendos.

“Não é possível ver uma empresa que sacou uma linha de crédito rotativa como nós fizemos pagando dividendo. A primeira condição é uma retomada de normalidade para que se possa pagar o dinheiro adicional que pegou e aí então pensar em dividendo”, disse o executivo em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, explicando que ninguém sabe se estamos diante de algo que vai durar três, seis ou 12 meses

Segundo Siani, o mundo atual, essa questão do dividendo não se apresenta, com o investidor entendendo que, nesse momento, o importante é preservar a saúde financeira da companhia. Sobre a linha de crédito, ele explicou que o acesso foi uma decisão em linha o que tem acontecido por todo o mundo.

“É absolutamente esperado que, num momento de tamanha incerteza, as companhias lancem mão de liquidez. Foi um seguro para com tranquilidade poder tomar as decisões e aguardar o que vem”.

Desde 16 de março, a Vale adotou o trabalho remoto para empregados com funções elegíveis a home office e afirma tentar manter somente os serviços essenciais, apesar de reclamações de alguns sindicatos.

Bloqueio de R$ 50 milhões

O poder judiciário de Minas Gerais determinou ontem o bloqueio de R$ 50 milhões da mineradora Vale, como garantia de “eventuais prejuízos decorrentes da remoção das pessoas residentes em uma área de possível alagamento, no caso de rompimento da Barragem Doutor”.

A Vale também deverá pagar 1 salário mínimo a cada adulto, meio salário mínimo a cada adolescente e um quarto de salário mínimo para cada criança removida do local, até o reassentamento definitivo. A Vale estima que 229 pessoas passarão a receber o auxílio emergencial. O pedido de bloqueio dos recursos e de outras medidas foi feito pelo Ministério Público do Estado de Minas Gerais.

A Vale informou que começou a remover os moradores da área de risco em 16 de fevereiro, com o apoio da Defesa Civil. A empresa afirmou que “adotará as medidas necessárias para assegurar o seu direito de defesa”.

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