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Alibaba investirá US$ 28 bilhões em computação em nuvem em 3 anos

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A Alibaba Group Holding (BABA) vai investir 200 bilhões de yuan (US$ 28 bilhões) nos próximos três anos em infraestrutura de computação em nuvem, como centrais de dados, levando um de seus negócios de maior crescimento para mais países.

Esse investimento enorme — equivalente a praticamente metade da receita gerada por toda a empresa durante o ano fiscal de 2019 — ressalta a importância da divisão que lidera a expansão internacional da Alibaba.

As ações da Alibaba são negociadas na B3 através da BDR (BOV:BABA34).

A gigante chinesa de comércio eletrônico planeja montar mais centrais de dados para complementar a rede que já cobre 21 regiões ao redor do mundo e apoiar o desenvolvimento de tecnologias em áreas como chips de inferência por inteligência artificial, segundo comunicado.

A computação em nuvem, ou cloud, se tornou uma das operações de maior crescimento da Alibaba fora do e-commerce.

A receita da divisão aumentou 62% para 10,7 bilhões de yuan no trimestre encerrado em dezembro, quando a Alibaba diminuiu um pouco da liderança global de Amazon.com e Microsoft no fornecimento de computação como serviço online.

A companhia chinesa hoje é reconhecida como uma das maiores do mercado de computação em nuvem da Ásia, embora Tencent Holdings e Baidu estejam intensificando a concorrência local e no exterior.

“O foco principal no médio prazo é ganhar escala em termos de clientes, infraestrutura e oferta de produtos”, afirmou Vey-Sern Ling, analista da Bloomberg Intelligence, a respeito da divisão de computação em nuvem. “A lucratividade não é foco no curto prazo. A quantia que eles vão gastar ao longo de três anos deve ser praticamente equivalente à receita gerada, mantendo a divisão próxima do zero a zero, como tem sido nos últimos trimestres.”

Assim como o caso da Amazon, o serviço cloud da Alibaba surgiu do poder computacional necessário para processar milhões de compras online.

Mas diferentemente da americana, a companhia joga em casa no vasto mercado chinês, onde o serviço de computação pela internet ainda é novidade para muitos empreendimentos.

Essa investida na nuvem — esquema pelo qual software e serviços são fornecidos a clientes por centrais de servidores do tamanho de campos de futebol — poderia ajudar a Alibaba a lidar com o impacto de choques no consumo doméstico sobre sua operação principal.

Mesmo antes de a China registrar a primeira contração na economia em décadas, a Alibaba havia alertado que o surto do novo coronavírus teria amplo impacto sobre seus negócios.

A divisão cloud também é fundamental para aproveitar a enorme quantidade de dados gerada diariamente — o cofundador da Alibaba, Jack Ma, já se referiu a esses dados como “o novo petróleo”. A unidade agora é responsável por cerca de 7% da receita da Alibaba, mas a expectativa é que essa parcela aumente.

“Ao elevar nosso investimento em infraestrutura em nuvem e tecnologias fundamentais, esperamos continuar fornecendo recursos de computação confiáveis e de categoria mundial para ajudar as empresas a acelerar o processo de recuperação e oferecer soluções inteligentes baseadas em nuvem para apoiar sua transformação digital no mundo pós-pandemia”, afirmou Jeff Zhang, presidente da divisão de inteligência em nuvem da Alibaba, no comunicado.

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